sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

FAÇA DIFERENTE !

O nosso caminho é feito Pelos nossos próprios passos...


Mas a beleza da caminhada depende dos que vão conosco!

Assim, neste NOVO ANO que se inicia Possamos caminhar mais e mais juntos...

Em busca de um mundo melhor, cheio de PAZ, SAUDE, COMPREENSÃO e MUITO AMOR .

O ano se finda e tão logo o outro se inicia... E neste ciclo do "ir" e "vir" O tempo passa... e como passa! Os anos se esvaem e nem sempre estamos atentos ao que Realmente importa. Deixe a vida fluir e perceba entre tantas exigências do cotidiano o que é indispensável para você!

Ponha de lado o passado e até mesmo o presente! e crie uma nova vida, um novo dia, um novo ano que ora se inicia!

Crie um novo quadro para você!

Crie, parte por parte... em sua mente... Até que tenha um quadro perfeito para o futuro... Que está logo além do presente. E assim dê início a uma nova jornada! Que o levará a uma nova vida, a um novo lar... e assim encontrar a Felicidade.

Que o ANO NOVO renove nossas esperanças, um ANO NOVO repleto de vitórias! E que busquemos os caminhos para a construção de um futuro repleto de alegrias! E assim tenhamos um mundo melhor!

À todos vocês companheiros(as), Amigos(as) que já fazem parte da nossa Família ESCRITÓRIO CONTÁBIL CARDOSO, desejamos que as experiências próximas de um ANO NOVO Lhes sejam construtivas, saudáveis e harmoniosas.

Muita Paz , Saúde e "UM FELIZ 2013"

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

IDEIAS EM NEGÓCIOS

COMO TRANSFORMAR IDEIAS EM NEGÓCIOS


Por: Jerônimo Mendes

Transformar ideias em oportunidades e abrir novas possibilidades é um desafio e tanto para futuros empreendedores, o que vai exigir muito mais do que métodos e soluções comprovadas. Para colocar uma ideia em prática é necessário, antes de tudo,enxergar benefícios onde a maioria enxerga somente prejuízos.

Calma! Para ajudá-lo a trabalhar melhor as ideias não é necessário reiventar a roda. Embora você deva fugir dos padrões e usar a mente criativa para encontrar a melhor forma de colocar as ideias em prática, muitos estudiosos tiveram essa preocupação antes de você. Portanto, deixe o orgulho de lado e procure utilizar o conhecimento a seu favor. Ideias existem para ser aperfeiçoadas.

Dessa forma, tomei a liberdade de utilizar parte dos ensinamentos mencionados no quarto capítulo do fantástico livro As Vantagens da Adversidade, de Paul Stoltz e Erik Weihenmayer, cujo título é Possibilidades Pioneiras.

Como dizem os autores no início do capítulo, "quantas vezes, no transcurso da sua vida, alguém lhe disse que alguma coisa que você queria fazer era impossível? Já reparou que são geralmente os seus companheiros de trabalho, amigos e entes queridos que tentam "pôr algum juízo na sua cabeça" cada vez que você inventa "um esquema maluco" para experimentar algo novo ou assumir algum risco que eles consideram uma insensatez? Sinta-se agradecido porque essas pessoas se preocupam com você e por isso tentam dissuadi-lo. Elas pensam que lhe estão fazendo um favor e talvez até estejam. Mas, e se...?"

E se as pessoas que gostam de você estiverem erradas? E se o que você sempre sonhou fazer for realmente possível? O que você sentiria se fosse o primeiro a realizá-la? E se, ao tornar possível aquilo, quando tudo lhe parece impossível, você abrisse um mundo de oportunidades inteiramente novo, tanto para você quanto para sua empresa e para as pessoas à sua volta?

Não seria ótimo se uma voz interior profunda e confiante lhe dissesse o melhor caminho a ser tomado? Infelizmente, isso é raro, portanto, comece a pensar que, com as condições certas, as pessoas certas, os sistemas certos e as orientações certas, a ideia pode ser realizada.

Uma das incertezas mais comuns e desafiadoras é quando tentamos algo novo que ainda não foi testado. O medo do desconhecido nos apavora, pois, não estamos acostumados a escalar às cegas, mas, o desejo de ir além é grande. Isso aconteceu com a maioria dos empreendedores que conheço.

No caso dos empreendedores, dos pesquisadores e dos aventureiros em geral, esse medo existe, entretanto, não é tão grande quanto o medo daqueles que passam a vida sem tentar algo novo. É o medo de descobrir que não é tão bom quanto seus pais dizem que você é, de fazer papel de ridículo perante os amigos, de tropeçar e dar com a cara no chão.

Qualquer ideia pode ser colocada em prática. Então, vamos utilizar o Quarto pico – possibilidades pioneiras para exemplificar e fundamentar a ideia que você tem em mente. Quando a ideia sugir ou se a ideia já existe, pegue caneta e papel e comece a descrevê-la de acordo com o roteiro sugerido pelos autores, a seguir adaptado para o fim que você deseja. Vejamos:

Primeira Etapa – Escolha um Objetivo de Valor (Uma ideia de valor)

● Motivação: por que você quer fazer isso?

● Forças: que habilidades ou recursos são necessários para colocá-lo em prática? E quanta força de vontade?

● Entusiasmo: qual o seu grau de empolgação com isso?

Segunda Etapa – Projete Sistemas Personalizados utilizando os critérios PROPS

● Portátil ou Portável – pode ser levado para qualquer lugar.

● Reaplicável ou Reproduzível – pode ser recriado, reproduzido ou ambos.

● Original – nunca foi feito antes (exatamente desse jeito).

● Pessoal – adequado a você e seu estilo de vida (agradável).

● Simples – não é fácil, tampouco apresenta complexidades desnecessárias.

Terceira Etapa – Pratique até alcançar a perfeição

● Quais são os critérios para uma solução eficaz?

● Onde e como você vai praticar a nova ideia (ou sistema)?

● O que você vai tentar primeiro?

● Como refinar sua solução?

● Onde ou como você pode experimentar?

● Quem pode lhe dar feedback útil?

● Quando poderá começar?

● De quanto tempo ou dinheiro precisa para desenvolvê-lo?

Quarta Etapa - Escreva sua história pioneira

● Que Objetivo de Valor – Desafio Máximo – você vai enfrentar a despeito das opiniões negativas até atingir a objetivo?

● Qual será o legado do seu avanço, depois de inaugurar essas possibilidades?

● Quem se beneficiará com sua ideia ou realização?

Será que o esquema funciona? Tente, afinal, o que você tem a perder com isso? Com a prática, pode tornar-se um grande alquimista capaz de converter ideias simples em grandes oportunidades, mas, lembre-se: nada vem de graça.

Tirar uma ideia do papel e colocá-la em prática é tarefa para pessoas determinadas a vencer na vida, não importa o tamanho do sacrifício. Se estiver pensando em como deixar a sua marca no mundo, comece a praticar tudo o que aprendeu até agora, caso contrário, vai ficar apenas querendo.

Quando se trata de empreender, ideias somente não bastam. O mundo está cheio de boas ideias que vagam sem destino e são desperdiçadas porque ninguém acredita nelas e os autores desistem ao primeiro não. Mais do que obter uma ideia, você precisa de iniciativa, esforço, otimismo e, na maioria dos casos, persistência para conseguir alguém que acredite no que está dizendo.

Assim, quando as ideias surgirem do nada, seja disciplinado. Faça de cada ideia uma possibilidade. Se não for hora de aproveitá-las, guarde-as com carinho. Um dia você vai precisar delas.

Pense nisso, empreenda e seja feliz!

Fonte: Administradores

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

LIDERAR É SERVIR

É PRECISO LIDERAR COM O CORAÇÃO


Por: Tom Coelho

"Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo."(Confúcio)

Dale Moss foi executivo da British Airways por mais de 20 anos liderando cerca de 12 mil colaboradores. Sua experiência o ensinou que construir uma boa equipe é responsabilidade do líder que deve inspirar as pessoas – mas inspirando-se primeiro. Além disso, a performance é uma atribuição direta da liderança organizacional. Por isso, se uma empresa não estiver se saindo bem, vá direto ao topo!

Sua concepção de liderança envolve cinco atributos básicos:

1. Caráter. Contempla integridade, coragem e confiabilidade. A expressão-chave é: liderar pelo exemplo.

2. Compromisso. Compreende desejo, foco e impulso. Trata-se de comprometimento com as metas estabelecidas.

3. Competência. Baseia-se no conhecimento e, mais do que isso, na habilidade de processá-lo alcançando a sabedoria. O desejo de aprender deve transformar líderes em eternos estudantes da vida.

4. Comunicação. Deve ser frequente, ou seja, é preferível pecar pelo excesso. Também precisa ser verdadeira, transparente e sensível com as pessoas e as circunstâncias.

5. Interesse. Resumido em uma única palavra: empatia. Seja duro nas questões, ao lidar com problemas, porém brando e flexível ao lidar com as pessoas.

Além destes aspectos, Moss alerta os líderes para a importância da cultura e dos valores corporativos. Transparência, responsabilidade e confiança são bens supremos, assim como a integridade e a honra.

O mau hábito de usar da honestidade apenas quando se acredita que alguém esteja olhando produziu empresas dignas de um "hall da vergonha", como Enron e WorldCom.

Deve-se jogar para ganhar. Ir até onde for possível usando todos os recursos de que se dispõe. Porém, liderança é um jogo de estilo. Não é o que você faz que conta, mas como você faz.

Antes que você possa realmente liderar, tenha um código capaz de orientá-lo pela vida. E lembre-se de que as pessoas não estarão lá para atender você, mas você deverá estar a postos para atendê-las. Afinal, liderar é servir.

Fonte: Administradores.com.br.

HORA CERTA

HORA CERTA PARA NÃO ENTRAR NO VERMELHO


Por: Dora Ramos

Anos atrás, o serviço de contabilidade era privilégio das médias e grandes empresas. Entretanto, com o crescimento do empreendedorismo, os donos de pequenos negócios e as chamadas pessoas jurídicas passaram a ter, cada vez mais, a necessidade de ficarem atentos aos tributos. Uma solução gratuita e eficaz para isso é o controle das próprias finanças, fazendo com que esse hábito se torne algo constante.

Especialmente em tempo de final de ano, quando as festas e os impostos demandam boa parte dos gastos também das empresas, uma aproximação das despesas se faz ainda mais necessária. É chegada a hora de fazer um balanço de 2012, para que 2013 não seja comprometido e as dívidas não ocupem o incômodo espaço nos próximos meses.

Além de um replanejamento dos custos, o início do ano exige outros cuidados. O principal deles é o controle da ansiedade para a compra de novos produtos ou a adesão de serviços. A real necessidade de investimentos deve ser analisada cuidadosamente, para que o resultado não sejam apenas gastos. Muitas vezes, um estudo nas planilhas financeiras pode trazer a resposta sobre o melhor período para se utilizar o dinheiro.

Mesmo em caso de essa data não estar tão próxima quanto o desejado, ela deve ser respeitada. Novos equipamentos, sedes e, mesmo, funcionários podem não ser necessidades do mercado e exigências para se vencer a concorrência, mas, sim, sinais de ansiedade da própria corporação. Ou seja, o popular “passo maior que a perna” também pode ser praticado por empresas, e os resultados podem ser ainda mais graves que os eternos carnês das pessoas físicas. Por conta disso, empresários, obedeçam aos limites e analisem se a fase em que seus negócios se encontram permite um crescimento mais agressivo. Esses cuidados podem significar uma distância bem longa do temido “vermelho”.

Fonte: Revista Incorporativa.

GESTÃO

GESTÃO DE EMPRESA É GESTÃO DO SUJEITO, NÃO DO OBJETO


Por: Moisés Fry Sznifer

Muito por conta do que foi praticado durante décadas nas escolas, ainda há o resquício nas corporações de privilegiar o racional e deixar à míngua o emocional. Todavia, as universidades estão começando a entender que o que sentimos tem tanta relevância quanto o que pensamos. Talvez, o maior exemplo dessa mudança seja dado pela Harvard Business School, a qual alterou o layout de suas salas de aula, substituindo os auditórios por mesas para conversas em grupo. Este novo formato faz com que o professor deixe de ser o responsável por ensinar e passe a ser um facilitador da aprendizagem.

As instituições de ensino passam por uma rápida transformação, proporcionando ganho aos são os alunos, pois estes sairão mais preparados para o mercado de trabalho e aptos para se tornarem futuros líderes dentro das corporações. A tendência que começa a ser seguida faz com que a formação e a metodologia de um profissional não estejam mais em questão. Elas são pressupostas. O empregador não questiona o que é sabido sobre finanças e economia ou quais as habilidades para se resolver problemas técnicos. Ele escolhe as pessoas que estão mais habilitadas a lidar com a inteligência emocional, as atitudes e o trabalho em grupo, fatores fundamentais para a qualificação de um possível líder.

Essa evolução no processo de formação faz com que os novos gestores tratem e sejam tratados como sujeitos. Mas o que fazer com os profissionais mais antigos, que ainda enxergam “objetos” dentro do ambiente corporativo? Essas pessoas têm de buscar um desenvolvimento, seja por autoconhecimento ou com ajuda externa, para aprender a lidar com as emoções, e não mais lutar para eliminá-las. Emoções são processos neurológicos inerentes e inevitáveis pelo ser humano, que há de lidar com elas para não ser seu “escravo”. Assim como a batida de nosso coração, elas ocorrem inconscientemente, sem a necessidade de nosso comando.

Para se adequar a essa nova tendência, o profissional de administração de empresas deve buscar constantemente o desenvolvimento da capacidade de sentir, criar, evoluir, inovar, para não se tornar obsoleto em relação aos concorrentes. Seguindo três passos primordiais, certamente, ele terá um avanço quase que imediato: conheça a si mesmo; saiba cuidar dessa pessoa que você é e conhece; e respeite sua emoção e seu sentimento, para que não fique só restrito à razão.

Fonte: Revista Incorporadora.

ALTERNATIVAS

O QUE É MELHOR: ABRIR UM NEGÓCIO, COMPRAR UMA EMPRESA OU ADQUIR UMA FRANQUIA?


Por: Luiza Belloni Veronesi

Muitos querem começar seu negócio mas alguns têm dúvidas sobre quais modalidades pretendem investir. Abrir sua própria empresa, comprar uma já existente ou optar por uma franquia são alguns dos negócios mais optados pelos profissionais, mas qual será a sua?

O empreendedor, presidente da Fran Systems e consultor em desenvolvimento de negócios e franquias, Batista Gigliotti compara as vantagens e desvantagens das três modalidades mencionadas acima:

Negócio próprio

Esta opção permite ao empreendedor elaborar ‘algo novo’. Com bastante estudo, é possível ‘acertar em cheio’ no negócio e criar uma nova necessidade na sociedade (futuros clientes). Seja em serviços ou varejo, a inovação é fundamental.

No entanto, o desafio de iniciar um negócio do zero requer cautela, planejamento e muita análise. Conhecer a fundo o mercado que irá investir não é o suficiente e pode frustrar eventuais planos. “Outro fator negativo é a falta de conhecimento da área empreendedora, caso o profissional nunca tenha trabalhado na área antes” diz Gigliotti. “O investimento acaba sendo maior por ter que criar todas as áreas de uma empresa e ainda torná-la conhecida no mercado”.

Empresa já existente

A vantagem em adquirir uma empresa em andamento, de certa forma, facilita a vida do empreendedor. Ter uma carteira de clientes formada, ponto comercial testado e aprovado atenua eventuais riscos. Para o consultor, ao contrário do que muitos imaginam, há muitas oportunidades neste segmento. Além disso, existem muitas empresas à venda que estão no azul. A vantagem de se conhecer e de se auditar o histórico também diminui (e muito) os riscos.

Se a consultoria responsável pela intermediação do negócio não tiver metodologias adequadas, que conheçam os pontos que precisam ser avaliados e seus devidos valores, a negociação pode ser benéfica apenas para um dos lados.

Franquia

O know-how do franqueador auxilia o futuro empreendedor, que terá o suporte necessário para fazer toda a operação de sua loja. Além disso, pertencer a uma marca reconhecida no mercado pode ser considerado muito positivo para quem está iniciando a carreira.

A difícil localização de um ponto comercial estratégico pode prejudicar os planos do empreendedor. “Quando falamos em franchising esta questão é ainda mais perceptível porque a territorialidade é determinada de acordo com os planos da franqueadora. E, como não poderia ser diferente, os melhores locais já estão locados e em operação”, finaliza Gigliotti.

Fonte: Infomoney.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

SALÁRIO MÍNIMO

SALÁRIO MÍNIMO SERÁ DE R$ 674,95 EM 2013


Por: Denise Rothenburg - Rosana Hessel

O salário mínimo que entrará em vigor a partir de janeiro do próximo ano será ligeiramente superior aos R$ 670,95 previstos pelo governo no projeto de Orçamento de 2013, que está em tramitação no Congresso. Com a expectativa de inflação maior para este ano, de 4,5% para 5,2%, o piso pago aos trabalhadores será de R$ 674,95, ou seja, R$ 4 a mais, conforme técnicos da Câmara e do Senado que estão debruçados sobre a proposta elaborada pelo Ministério do Planejamento.

Com essa revisão, em vez de alta de 7,9%, o salário mínimo terá, no ano que vem, correção de 8,51%. Apesar de o reajuste ser pequeno, o impacto nos cofres da Previdência Social será pesado: pelo menos R$ 1,2 bilhão a mais que o projetado. O piso é pago a mais de 20 milhões de segurados. Também o caixa das prefeituras e dos estados será afetado. A correção do mínimo acompanha a variação da inflação do ano anterior e a do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Essa metodologia foi acertada entre o governo e as centrais sindicais e valerá até 2023.

Apesar de um pouco maior que o previsto, o reajuste revisado do salário mínimo será bem inferior ao mais de 14% concedidos em 2012, fato que ajudou a manter o poder de compra das famílias de menor renda e o consumo em regiões mais pobres do país. Com a economia crescendo menos neste ano, algo como 1,5%, e a inflação variando entre 5% e 6%. o aumento do mínimo em 2014 ficará próximo de 7%.

Fonte: Correio Braziliense

TRÍADE DO SUCESSO

TRÍADE DO SUCESSO DE UMA EMPRESA

Por: Reinaldo Oliveira

Pautar o Sucesso ou o Fracasso de uma empresa em apenas três pilares como estamos propondo neste artigo, é um desafio e tanto, primeiro porque os meus colegas administradores poderão listar uma série de angústias e dificuldades, sem falar de problemas crônicos ou a falta de uma administração mais presente, como os principais fatores. Os colegas economistas dirão que o mercado tem forte influência, que as políticas governamentais favorecem ou dificultam a tomada de decisão da empresa e que o mercado global (a macroeconomia) é mandatório. Já os contabilistas, colegas estes mais ligados aos processos e credenciamentos dirão que as leis, que os impostos abusivos e que a burocracia é o que faz com que um alto índice de empresas que nasce no Brasil, encerre suas atividades em menos de cinco anos, como demonstram os dados e estatísticas.

E aí por diante, ou seja, não faltará argumento, não no contexto do descredenciamento da teoria proposta aqui, mas como um fator de questionamento com base fundamental na experiência e conhecimento de cada um dos segmentos, os especialistas na sua cadeira poderão avaliar com mais propriedade, evidentemente, mas vamos aos fatos e à reflexão.

Tenho visto inúmeras empresas do mesmo segmento (hoteleiro, varejo, metalúrgico, serviço, entre outros) que são referência em sua área de atuação e outras, porém, submetidas às mesmas condições externas, à mesma taxa cambial ou influência da política, ou da macroeconomia, das ações (ou descrédito) do governo, serem uma péssima referência, ou porque fecharam as portas ou até mesmo – delicado o tema – acabam agindo de forma digamos “incorreta” do ponto de vista ético, comportamental e de mercado, ou seja, agem de forma ilegal. Será por que isso ocorre? Ou tenho observado com miopia tudo isso?

Quero sim, credenciar os três pilares da sustentabilidade de uma empresa, fundamentalmente ligado às VENDAS, PRODUÇÂO e CUSTOS. Estes três pilares sugerem que a empresa esteja preparada para os desafios, vamos ser simples e dizer que de nada adianta uma empresa colocar foco nas VENDAS e esquecer que a PRODUÇÃO terá que entregar peças, serviços, atendimento, suporte, entre outros, na mesma proporção das vendas, o que nos faz crer que é tão difícil vender como é produzir e que sintonia entre ambos deve ser perfeita.

Vale destacar aqui que não estamos nem falando em produção com qualidade, pois esta é uma reflexão do passado, subtende-se que a empresa sempre produzirá com o melhor que ela tiver em mãos, a empresa jamais poderá pensar em produzir algo, seja o produto que for sem qualidade, ela terá que utilizar os mais avançados recursos tecnológicos, dará treinamento ao seu time de trabalho, irá procurar reter os talentos e manter as lideranças para que nada dê errado quando o assunto for produzir: peças, serviços, atendimento, entre outros.

A VENDA é um processo, queimar uma etapa poderá levar a empresa a ter que iniciar tudo do marco zero e o pior, correrá sérios riscos de perder o Cliente para a concorrência. Qualquer que seja o seu negócio, as vendas terão que ocorrer, caso contrário os produtos serão estocados, não haverá necessidade de prestar um determinado serviço, o hotel não terá ocupação, pois não ocorreu a venda da hospedagem e nos outros tantos quantos forem os segmentos, as vendas são fundamentais para colocar o produto na praça e faturar, visto que a empresa só terá condição de emitir uma nota fiscal, após entrega do produto, ainda assim se submeterá às condições comerciais negociadas no momento da venda, tais como prazos de pagamento e parcelamento com ou sem juros.

A gestão ou a inter-relação entre ambos os departamentos ajudará muito na decisão comercial final, pois poderá haver um favorecimento ou não, simplesmente em função da demanda e da oportunidade da empresa, de acordo com uma série de variáveis internas e por que não externas – estes sim com o menor índice de controle por parte da empresa.

E os CUSTOS, individualmente controlados por cada organização. Métodos e critérios são apontados e as empresas credenciam determinado formato e criam o seu próprio modelo de Gestão dos Custos e gerenciamento da formação de preços, dificultando ou facilitando as ações comerciais, isso é um ciclo, pois determinada empresa poderá estabelecer patamares comerciais que favoreçam a maximização dos ganhos, porém dificultam as ações comerciais, e vice versa, ou seja, aplicar descontos nem sempre está de acordo com a métrica da tríade, pois a venda ocorrerá, mas será que foi capaz de remunerar o capital do investidor?

É comum nos depararmos, sobretudo no varejo, com aquela decisão do pagamento à vista e em 10 vezes sem juros, ou seja, se eu decido pagar à vista não tenho qualquer desconto que seja, pois o argumento é que não há juros no parcelamento. Nós todos sabemos que não é verdade, pois no parcelamento há juros sim, mas o que merece destaque neste momento é que a pessoa que decidiu fazer em dez vezes ao passo que o Cliente “poderia” pagar à vista com pequeno desconto que seja favoreceria o giro e o fluxo de caixa da empresa, a menos que haja um acordo com o cartão, esta é uma decisão com base estratégica.

Não vamos, definitivamente, esgotar aqui esta reflexão, mas sim iniciar um processo de apontamento, com base fundamentada, a cerca de tema, no meu ponto de vista simples, porém de extrema importância para as organizações que desejam o Sucesso sustentável.

Fonte: Administradores.com.br.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

VALORES

VALORES, INTANGIBILIDADE DE UM FUTURO PROMISSOR OU DENEGERATIVO


Por: Antonio Farias de Oliveira e Elenito Elias da Costa

Introdução

O mundo atual degusta os resquícios de uma crise financeira e do euro, o sistema vivencia uma transformação atípica em suas entranhas onde anos a fio fomos induzidos a pensar de modalidade capitalista, neoliberal, todas as forças e esforços fluíam para a satisfação unisônica onde o TER se sobrepõe ao SER, talvez com essa miopia sejamos vitimas de nossa própria inépcia, negligência e imperícia, o grande legado deveria ser mais abrangente e fomos incapazes de assim pensar e proceder à grande riqueza na transmissão de nossos valores.

A sociedade atual não consegue assimilar essa grande verdade, pois sua venda inibe o entendimento dos reais valores que legitimam a sustentabilidade e continuidade da uma nação, o que talvez a nossa limitação ratifique essa verdade que buscamos, mas não a alcançamos.

Talvez tenha chegado o momento de antevermos nossas concepções de que os reais valores individuais, éticos e morais representam a legitimidade de nossa existência e dirimem racionalidades que somos incapazes de aceita-las.

Fomos inebriados por uma crise existencial maior que as do passado e não conseguimos visualizar a veracidade dessa crise que poderá extinguir nossa espécie.

Nossa limitação nos deixa a navegar em células para obtenção de diversos recursos, onde a modernidade e a tecnologia nos elevam, mas a grande verdade só nos atinge em nosso epitáfio.

Em conversa com amigos e famílias no entendimento do ápice de sua conotação literal, podemos encontrar resquícios desses valores, dantes sufragados pela busca da materialidade onde nébula seus reais valores.

A audácia que nos impele a escrever sobre esse fato, talvez não encontre sincronia racional junto aos leitores, mas, acreditamos que sua busca poderá resgatar os reais valores que trata o referido.

Não desejamos ser ecléticos em nossa abordagem, pois estamos cientes de nossas limitações onde qualquer leitor poderá opinar e agregar valor ao titulo do referido, mas devemos entender a sua real importância.

A organização introdutória do referido artigo segue um paradigma que inicia e finda junto aos seus valores por entendermos que o inicio e seu final se funde, em sincronia onde poderá levar o homem a sua extinção, caso não discorramos sobre os reais valores.

ACADEMIAS E UNIVERSIDADES

Na Academia ou Universidade temos aquele professor que escreve artigos, técnicos ou científicos, tem livros publicados, trabalha com projetos, tem uma metodologia especial para ministrar sua disciplina, haja vista anos de experiência prática, que facilita a comunicação entre os educandos.

Mas todo o seu esforço limita-se a ensinar recursos que possam ser utilizados no seu futuro labor profissionais, buscando edificar um profissional que tenha um futuro promissor.

Mesmo estando á disposição para consultas ou orientações que lhe possa ajudar em suas dúvidas, mesmo assim, sua limitação compreende a sua profissão.

Sabemos ainda que em qualquer momento de sua vida, os seus valores individuais devem nortear suas ações, e tais valores está creditado ás suas raízes familiares inegavelmente têm sua valia quando o rebento sabe elevar sua importância em suas ações.

EMPRESAS

Em meio as crises existenciais, volatilidade e oscilações, mutações do mercado, e principalmente a necessidade de rapidamente se adaptar a esse sistema, necessitam de profissionais que tenham o perfil e características que possam agregar valor a gestão empresarial, que fatalmente se coaduna com a capacitação, qualificação e valores inseridos nesse profissional.

A sua formação em Academia ou Universidade de ponta, já é uma grande vantagem na sua formação, mas a existência de valores individuais completa sua performance profissional que pode diferenciá-lo na busca dos headhunters de plantão.

Atualmente os recursos disponíveis com sua tecnologia aplicada forma profissionais aguçados com essas modernidades, mas sua aplicabilidade, sua ações decisória precisam de valores somente encontrados em sua raiz familiar.

A complexidade do mundo atual exige postura, cujo, valores, se interioriza e deverá fazer a grande diferença na positividade dos resultados planejados.

PROFISSIONAIS

No mundo moderno e na situação em que se encontra com suas adversidades globalizadas devemos observar com clarividência que os reais valores que edificam o homem são realmente a soma de seus valores, inclusive os individuais.

Pois, sabemos que:

“Aquilo que você faz na presença de semelhantes chama-se ÉTICA, mas aquilo que você realiza na ausência de semelhantes, chama-se CARATER.”

Mais uma vez nos de deparamos com os valores transferidos através de nossa árvore genealógica, e que esse legado não tem valor mensurável, mas sabemos de sua valorização na ação efetiva daqueles que os detém.

Hoje, é raro encontrarmos essa característica, mas sabemos que sua existência poderá fazer a grande diferença na realização de uma Nação, que busca a sua sustentabilidade e continuidade, mesmo havendo leitores que assim não conjectura com nossa visão, mas a idade nos induz a assim pensar.

FÁMILIA

A árvore primor da uma sociedade em formação é inegavelmente á família, que hoje, motivada por fatos insípidos, inodoros e inconseqüentes, todos derivativos na busca do TER, macula consideravelmente a importância do SER.

Sabemos que estamos sendo repetitivos, mas a modernidade e o sistema que vivenciamos dificultam a transferência entre seus pares o real valor que edifica uma sociedade.

Quiçá o grande arquiteto do universo (DEUS), possa nos ajudar a resgatar em nossas famílias a existência do valor da célula general.

Os resultados demonstrados pela mídia de plantão conseguem exarar com maestria as conseqüências da ausência desses valores, pena que muitos não possam entendê-la

CONCLUSÃO

O texto aqui escrito por seus autores, infra, identificados, buscam simplesmente resgatar a importância dos VALORES que possam conceder ao leitor, a família como a célula maior da sociedade e que sabemos perfeitamente da nossa limitação, mas não poderíamos dar seguimento as nossas atividades sem evidenciar essa pequena observação.

Na verdade se fala muito em educação moderna, contemporânea, americana e diante dessa evolução nos deparamos com as incompatibilidades que podem impactar a evolução dos valores citados, mesmo diante dos avanços técnicos, científicos, tecnológicos, capitalista, neoliberalismo em que se insere a sociedade, tais paradigmas devem ser revistos e se voltar para a valorização das qualidades individuais, tais como caráter, personalidade, e demais qualidades intangíveis transferidas pelos mentores da árvore genealógica sempre denominada de família.

Poderíamos escrever muito mais sobre as conseqüências da ausência desses valores que poderá limitar a nossa existência, caso não tivéssemos a ausadia de pelo menos discuti-la, junto a nossa prole, pois se cada uma assim proceder, provavelmente poderemos ajudar as gerações futuras em seu processo decisório na busca de obter uma sociedade diferenciada.

Fonte: Enviado pelo autor(a) - Disponível em: contadores.cnt.br.

CRESCER PODE SER PERIGOSO

ATENÇÃO: CRESCER PODE SER PERIGOSO


Por: Paulo Andre C Aguiar

Crescer exige muito planejamento estratégico. A começar por analisar se existe um real potencial de mercado para preencher a capacidade a ser gerada com os investimentos futuros. O ideal é que esse crescimento seja puxado pela demanda e não o contrário. Essa constatação pode ser feita através de uma pesquisa de mercado e de vendas não realizadas por falta de capacidade produtiva.

Outro fator importante a ser levado em conta é o aumento dos custos que pode comprometer os lucros das operações. Inchar a empresa pode gerar capacidade ociosa tanto na produção como na maquina administrativa. É nessa conta que muitos casos de empresas que iam bem conheceram a bancarrotas. Deve-se ter em conta que o importante não é vender muito, mas vender com lucratividade.

Perder o foco é outro erro comum nas estratégias equivocadas de crescimento. Muitas vezes o pequeno especializou-se em um nicho especifico atingindo uma qualidade percebida pelo seu cliente como característica preterida ao concorrente. Na sua nova estratégia de crescimento, costuma-se incorporar produtos e serviços antes não realizados, e por vezes perde-se o foco no produto/serviço principal, caindo de qualidade e perdendo clientes. Quando se percebe o erro, pode ser tarde demais. Conquistar um cliente é fácil, perdê-lo é mais fácil ainda. Recuperar um cliente perdido é trabalho dobrado.

Há de se ter consciência que ao crescer a empresa ira despertar atenção de uma concorrência ate então acomodada. Em certos mercados existe uma divisão imaginaria territorial de propriedade do consumidor. À medida que a empresa cresce ela invade o território de outra que certamente se utilizara de estratégias de defesa e ataque. Nestes casos a empresa deve estar preparada para esse tipo de reação da concorrência. Muitas empresas grandes quando ameaçadas utilizam-se da guerra de preços sabendo que tem capital suficiente para bancar a queda na margem de lucros e que a menor não aguentara muito tempo a queda nas vendas.

Por fim, mais vale a estratégia de vender pouco com lucro e qualidade. Especializar-se e atender com excelência o cliente é essencial. Toda estratégia de crescimento deve preservar esses dois fatores: lucro e qualidade.

Fonte: Administradores.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Dispensa do ECF aos pequenos

SC - Pequenos lojistas catarinenses são dispensados do uso de ECF.


O Governo do Estado vai facilitar a vida dos pequenos comerciantes varejistas catarinenses.

Contribuintes que aceitam cartão de crédito e débito e faturam até R$ 120 mil por ano não estão mais obrigados a implantar o sistema Emissor de Cupom Fiscal.

O Governo do Estado vai facilitar a vida dos pequenos comerciantes varejistas catarinenses. Decreto assinado pelo governador Raimundo Colombo, na manhã desta quarta-feira (17-10), dispensa a utilização do equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para os contribuintes inscritos no Simples Nacional que utilizam máquina de cartão de crédito e débito e faturam até R$ 120 mil por ano. A medida vai beneficiar cerca de 50 mil estabelecimentos em Santa Catarina, o que corresponde a mais de metade das empresas ativas do comércio varejista enquadradas no Simples Nacional inscritas no cadastro da Secretaria da Fazenda.

“O ambiente econômico mostra que temos a necessidade de mudar. Ou a gente se torna competitivo ou retrocede. Um ato simples representa muito quando conseguimos inverter a lógica e beneficiar as pessoas”, disse o governador, durante ato de assinatura do decreto que contou com a presença do secretário da Fazenda, Nelson Serpa, e de entidades como FCDL, Fampesc, CRC, Fiesc, Abrasel, Sescon e Ajorpeme.

Até então, o regulamento do ICMS (Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Prestação de Serviços) previa que, independentemente do faturamento da empresa, se o comerciante utilizasse máquina de cartão de débito e crédito, era obrigado a instalar o ECF, equipamento que faz a impressão automática de cupons de vendas. Agora, com o novo decreto, a empresa que aceita cartão de crédito ou débito só está obrigada a utilizar o ECF se faturar mais de R$ 120 mil anualmente.

De acordo com o secretário da Fazenda, Nelson Serpa, a redução das obrigações acessórias é uma forma de desonerar as empresas do Simples Nacional, pois o custo de instalação e manutenção do ECF e do PAF (Programa Aplicativo Fiscal, software que acompanha o ECF), para alguns comerciantes pode se tornar inviável financeiramente. No entanto, lembra Serpa, a alteração não interfere na obrigação das empresas de emitirem a nota fiscal manual para os consumidores. “Mesmo com a desobrigação do uso de ECF, o controle do fisco continua atuante, entre outras razões, porque as empresas administradoras de cartão enviam à Secretaria da Fazenda relatório com as vendas dos contribuintes”, ressaltou Serpa.

Fonte: www.cofreNFE.com.br

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

REGIMES TRIBUTÁRIOS

SIMULAÇÕES AJUDAM A AVALIAR E ESCOLHER O MODELO TRIBUTÁRIO DE EMPRESAS

Apesar de ser atraente para pequenas empresas por representar uma simplificação -uma única declaração é feita para o pagamento de oito tributos-, a opção pelo Simples não deve ser feita sem um estudo prévio.

"Não existe receita de bolo. O ideal é que o empresário faça simulações com a ajuda de um profissional", diz Júlio César Durante, gerente da unidade de políticas públicas do Sebrae-SP.

Porém, tendo em vista que o final do ano é o momento de avaliar se a opção feita pela empresa continua sendo a mais adequada para o ano seguinte, algumas pistas podem indicar que outros regimes de tributação sejam mais adequados para cada momento da empresa.

A mudança de regime deve sempre ser realizada na primeira declaração do ano seguinte.

OPÇÕES

Além do Simples Nacional, pequenas empresas podem pagar seus tributos pelo lucro real ou pelo lucro presumido.

Uma empresa que tem margens de lucro variáveis durante o ano, por exemplo, poderá ter seus prejuízos compensados se pagar impostos pelo lucro real, diz Durante.

Nessa modalidade, o imposto é pago sobre o lucro, e não sobre o faturamento.

Outra questão é o tamanho da folha de pagamento, diz o presidente do Sescon-SP, José Maria Chapin Alcazar.

Segundo ele, entre os tributos pagos por optantes do Simples, a maior porcentagem se destina a contribuições para a Previdência.

Como o valor da contribuição fora do Simples é de 20% sobre a folha de pagamento, estar no Simples se torna mais vantajoso quando uma empresa tem um custo grande com funcionários, afirma Alcazar.

Já uma empresa com poucos colaboradores pode acabar pagando mais para a Previdência no Simples.

A opção pelo Simples também pode significar perda de competitividade em alguns setores.

Isso se deve especialmente aos créditos de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), diz Durante. Uma empresa que compra produtos de optantes do Simples terá direito a menos créditos do que se comprasse de uma não optante.
Fonte: Informativo eletrônico PROAGIL

terça-feira, 9 de outubro de 2012

É FUNDAMENTAL PLANEJAR

COMO PLANEJAR O ORÇAMENTO DE SUA EMPRESA EM 2013?


Por: Rodrigo Zeidan

Faltam poucos meses para o final do ano e chegou a hora de começar a pensar em 2013. Este é o melhor momento para rever seus objetivos e começar um planejamento para o próximo ano.

A primeira regra para um orçamento anual eficiente é que ele deve contemplar diferentes cenários para a administração do negócio. Uma solução simples é criar três cenários: uma previsão normal, um cenário de crescimento acima do previsto e um cenário pessimista. Desta forma, é possível que o empreendedor possa ajustar suas políticas internas conforme os cenários.

1. Encontre o preço médio

O orçamento anual de uma empresa deve se concentrar na previsão de três variáveis: preço, quantidade e custo. A pequena empresa, muitas vezes, não controla o preço dos produtos que cobra e tem de seguir o mercado. Faça uma análise do comportamento dos concorrentes e das tendências do mercado no qual a empresa atua. Os preços são sazonais ou influenciados pela taxa de câmbio? Costumam apresentar muita volatilidade? Uma vez respondidas essas e outras perguntas, é possível chegar a um preço médio de referência para criação do orçamento.

2. Faça uma previsão de vendas

A previsão de vendas, por sua vez, depende de variáveis internas à empresa (capacidade de produção ou distribuição, número de empregados etc) e fatores de mercado. Dados históricos são importantes para esse tipo de previsão, assim como a taxa esperada de crescimento. O empreendedor deve responder a algumas questões: é possível que haja uma demanda maior ou menor do que a esperada para os produtos? A empresa é capaz de suprir um surto de demanda? Os dados históricos apresentam sazonalidade?

3. Reveja os custos

Já a previsão de custos resulta, em parte, da previsão de vendas, e deve, portanto, estar alinhada aos cenários construídos para essa etapa. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados: dentro de um orçamento anual, o orçamento de investimentos e financeiro representam custos que não estão ligados às vendas presentes e, portanto, estarão separados da previsão de custos diretos de produção. O orçamento de investimentos é particularmente importante, pois nele estarão descritos os caminhos para o crescimento da empresa a médio e longo prazo.

Fonte: Exame.

INADIMPLÊNCIA

COMO EVITAR E RESOLVER A INADIMPLÊNCIA


Por: Mayara Bacelar

Estar com as contas em dia e o nome limpo é o sonho de muita gente. No universo empresarial, a adimplência também é um anseio para os negócios, mas nem sempre é a realidade dos CNPJs brasileiros, principalmente em tempos de dificuldades e crises, em que o empresário tem que escolher se honra a folha de pagamento e os fornecedores ou se destina seus recursos aos tributos. O grande entrave para as companhias em situação de inadimplência tributária é que essa condição tem suas consequências, como o pagamento de multas e a não obtenção de licenças e alvarás, impedindo o pleno desenvolvimento das atividades executadas. Além disso, os órgãos fiscalizadores estão de olho, implantando técnicas de cobrança cada vez mais sofisticadas para coibir o não pagamento de impostos.

O consultor tributário da Lauermann Schneider Auditoria & Consultoria Rafael Köche explica que é preciso diferenciar a situação de quem atrasa o pagamento de um tributo antes ou depois da fiscalização. No primeiro caso, a situação pode ser resolvida pela própria empresa, já que a legislação estabelece os valores de multa de mora (0,33% por dia de atraso) e juros de mora (referenciados pela Selic a partir do primeiro dia do mês subsequente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento) para casos do gênero. “Em um simples atraso, contabilizamos o período e já é possível gerar as guias de arrecadação”, afirma. Ele acrescenta que essa situação é comum e por isso de fácil resolução, pois o pagamento é considerado espontâneo.

Já as empresas que extrapolam esse prazo e chegam a ser fiscalizadas pela Fazenda municipal, estadual ou pela Receita Federal, podem ter cobranças a mais, além do próprio imposto devido. A principal é a multa de ofício. Köche destaca que essa cobrança tem caráter punitivo, com montantes que variam de 40% a 120% do valor do tributo devido no Rio Grande Sul, mas que podem chegar a 225% quando o débito for com a Receita Federal. Além das multas, o consultor lembra que a inadimplência pode impedir a emissão de certidões negativas, alvarás e licenças, fator que também pode travar atividades comerciais. “O processo de fiscalização vai depender do tipo de irregularidade encontrada, mas uma empresa que não consegue emitir a certidão negativa de débito constará como tendo uma dívida com um ente federal, e é um documento necessário para obtenção de financiamento bancário ou processos licitatórios”, exemplifica Köche.

A inadimplência tributária ainda pode ser responsável pela execução fiscal da companhia, questão que corre rapidamente em função da informatização dos processos nas Fazendas e Receita. Quando notificada do processo, a empresa tem a opção de se defender e, então, parcelar ou não o débito, mas deve fazer isso com celeridade. “Se não houver esse movimento rapidamente, o juiz pode ordenar o bloqueio dos bens e conta-corrente dos sócios”, frisa Köche, lembrando que no momento da execução a Justiça já pode tomar o valor necessário para o pagamento do tributo.

O consultor relata que há diversas empresas - inclusive de grande porte - imersas em dívidas tributárias oriundas da inadimplência. Ele afirma, também, que esse é um caminho pouco recomendado, mesmo quando o foco do empresário for um possível refinanciamento mais à frente. “Sempre falamos da importância do pagamento do tributo, pois a postura do escritório de contabilidade é sempre pelo cumprimento da legislação, pois esse é um risco que o empresário assume e, no fim das contas, será ele o responsável por essa tomada de decisão”, alega.

Maioria dos contribuintes brasileiros está quite com a Receita Federal

Em nível federal, a inadimplência tributária das empresas é relativamente baixa. A Receita trabalha no desenvolvimento e organização da série histórica que vai dar o panorama sobre o atraso no pagamento de tributos pelas companhias brasileiras. O chefe da divisão de arrecadação da Receita Federal no Estado, Humberto Lotti, afirma que o órgão não mede a inadimplência, e sim a adimplência. Neste ano, de acordo com o dirigente, esse patamar vem se mantendo próximo aos 96% mensalmente para as pessoas jurídicas.

“Entre os grandes contribuintes, onde a tendência é de pagamento correto dos tributos, a adimplência chega a 99%”, argumenta. No Rio Grande do Sul, a média está em 93%. “O patamar mínimo registramos em abril, de 92,9%”, destaca Lotti. A média abaixo da brasileira é justificada pela menor concentração de grandes empresas. Lotti afirma que no Sudeste, onde o eixo Rio-São Paulo concentra alguns dos maiores contribuintes do País, a média sobe para 97% de adimplência nos tributos federais.

O chefe da divisão de arrecadação afirma que a principal frente para combater a inadimplência tem sido a maior velocidade na cobrança dos débitos. “A partir da identificação da inadimplência, fazemos uma cobrança administrativa, por meio de correspondência”, diz. “O contribuinte não se regularizando, partimos para cobrança judicial”, acrescenta. Lotti argumenta que todo esse processo é relativamente rápido. Em cerca de 60 dias, todo o trâmite da cobrança administrativa pode ser solucionado. Caso não seja, em até quatro meses a cobrança judicial já estará encaminhada.

Estado amplia foco nos devedores contumazes

Pereira explica que a média geral pode ser considerada controlável. SEFAZ/DIVULGAÇÃO/JC

Em termos de tributos estaduais, em que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é o que, de fato, impacta nas contas das empresas, os segmentos da indústria de montagem e indústria de acondicionamento e recondicionamento foram os maiores não pagadores no primeiro semestre deste ano, com índices de inadimplência de 17,3% e 14,2%, respectivamente.

Se levadas em conta as principais áreas do Estado, as regionais de Passo Fundo (10,4%) e Erechim (9,7%) ostentam os maiores índices. No total, a inadimplência de ICMS no Estado está em 4,5%, segundo dados da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). Na região de Porto Alegre, 4,8% dos contribuintes não está em dia com o ICMS.

O subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira (foto), explica que a média geral pode ser considerada controlável, mas que a fiscalização é crescente para que os números não fujam a esse controle. “A inadimplência vem se mantendo nessa faixa, mas temos procurado criar ações para diminuir, identificamos o perfil desses contribuintes inadimplentes e são disparadas diversas cartas, telefonemas, para recuperar os impostos não recolhidos”, diz.

Entre as ações arquitetadas está o Devedor Contumaz, em que o inadimplente que não honra os tributos repetidamente passa por um processo especial de fiscalização. As cerca de mil empresas que estão nessa condição têm o recolhimento tributário em todas as operações comerciais realizadas, além de ter estampada na nota fiscal que estão inseridas neste grupo de devedores. “Essas empresas devem cerca de

R$ 2,5 bilhões ao Estado, estamos atacando fortemente as devedoras contumazes, que geralmente são as que fazem aumentar nossos índices de inadimplência”, argumenta Pereira.

Microempreendedores são os que mais devem

Se já é difícil para as empresas administrarem o pagamento dos tributos, para os microempreendedores individuais não tem sido diferente. Mesmo com uma parcela tributária fixa de aproximadamente

R$ 30,00, no primeiro semestre foi registrado índice de inadimplência de 58,75% dentre todos os cadastrados no programa em esfera federal. No Rio Grande do Sul, o indicador apontou que 52,56% não custearam a parcela tributária.

O presidente do Sebrae-RS, Vitor Augusto Koch, acredita que esse fenômeno tenha justificativa mais plausível em questões culturais do que financeiras. De acordo com ele, o processo da formalização ainda é muito novo para uma importante fatia dos empreendedores individuais, fator que colabora para os altos índices. “Na situação informal, esse trabalhador não precisava recolher, e com as novas exigências há uma falta de hábito sobre o recolhimento das guias”, aponta.

Koch explica que muitos dos participantes do programa não “percebem” a hora de fazer uma nova emissão dos boletos de recolhimento dos impostos por falta de costume. Ainda assim, o presidente reitera que a situação preocupa a entidade, que vem tentando sensibilizar esses empreendedores para que se atentem, pois a inadimplência tributária ainda traz outros ônus, como a seguridade social, em que o empreendedor deixa de ter cobertura ao não honrar os tributos. “Estamos com uma série de atividades de conscientização da importância da regularidade dos pagamentos”, diz Koch. Entre as ações, palestras e workshops compõem o arsenal para regularizar a parte tributária dos micro negócios.

Fonte: Jornal do Comércio.

CORREÇÃO DE VALORES

CORREÇÃO DE VALORES DO IR NÃO PODE SER IGNORADA


Por: Raul Haidar

“A história da civilização cabe dentro da história do fisco. Grandes convulsões sociais, como a revolução francesa, tiveram como verdadeira causa as iniqüidades do fisco.” (Monteiro Lobato – Mundo da Lua.)

Na próxima quarta-feira, a Câmara deve votar o projeto que reajusta o limite de receita bruta para fins de tributação da pessoa jurídica pelo lucro presumido. Esse limite está sem correção há dez anos, com o que as empresas são prejudicadas pela óbvia atuação da inflação sobre a base de cálculo do tributo.

Pretende o PL que o limite de receita seja de R$ 78 milhões por ano ou R$ 6,5 (seis milhões e quinhentos mil reais) por mês. Consta que o ministro da Fazenda teria manifestado ser contrário ao projeto. Mas, como é óbvio, o órgão encarregado de decidir o projeto é o Congresso, cabendo ao servidor público obedecer ao que o Legislativo decidiu. Quem manda é o povo, representado pelo Congresso. Ministro obedece ou vai embora.

A correção de todos os valores existentes na legislação do imposto de renda é uma questão de justiça tributária que não pode ser ignorada. Sempre que um valor qualquer não é corrigido, poderá dar ensejo a tributação injusta. Tal é o caso, por exemplo, da tabela de retenção na fonte sobre os rendimentos da pessoa física, bem como dos valores de abatimento das despesas de educação e dependentes.

Embora à primeira vista pareçam elevados aqueles valores, deve-se levar em conta que a tributação pelo lucro presumido não considera os custos e despesas que são suportados pela empresa. Assim, acontece com certa freqüência que se o contribuinte fizesse opção pelo sistema do lucro real seu desembolso com o imposto de renda seria bem menor do que aquele que foi pago no regime do presumido.

Como a legislação não permite que se altere a opção no decorrer do exercício (RIR, art. 516), pode o contribuinte ser prejudicado se houver uma redução drástica de seu faturamento e a partir de certo mês ele venha a ter prejuízo. Poderá ter prejuízo mediante a apuração contábil regular, mas terá que pagar o imposto, no caso sobre lucro inexistente. O lucro presumido poderá ser uma armadilha nesse caso.

Não há a menor dúvida de que o imposto de renda é o tributo mais justo que pagamos. Todavia, a legislação tributária brasileira vem sendo distorcida ou mesmo apenas ignorada, de tal forma que não se paga imposto sobre renda e proventos, mas sofre o contribuinte diversos tipos de CONFISCO, travestidos de imposto, em despudorada contrariedade ao art. 150, inciso IV da CF.

Diversos impostos que hoje pagamos apresentam efeitos confiscatórios. Um exemplo é essa aberração jurídica chamada IPVA, que confisca um veículo em tempo relativamente curto. Trata-se de confisco, não de imposto, uma vez que o veículo é bem de consumo, pois seu uso implica em acelerada depreciação e também em elevadas despesas de manutenção que vão desde o licenciamento anual até o seguro geral, passando por revisões, multas (existe uma indústria disso, podem crer) e provisões para troca periódica. O IPVA, ao tratar o veículo como propriedade, engana a todos nós, pois quando adquirimos o carro pagamos o ICMS, o IPI, o Finsocial, o PIS, etc., tributos que incidem sobre bens de consumo, não sobre patrimônio ou propriedade.

Quando a legislação do imposto de renda fixa limites irreais, ridículos e desonestos para os abatimentos ou deduções que podemos fazer, também está a nos confiscar, furtar, extorquir, enfim, a nos roubar descaradamente! Os valores admitidos para dedução com “despesas escolares”, por exemplo, não são suficientes para pagar a mais modesta escola da mais longínqua periferia.

Por outro lado, ao não permitir deduções com escolas de idiomas e informática, o Fisco revela sua enorme ignorância, agindo na contra-mão da história, pois todo e qualquer conhecimento, especialmente de informática e línguas, é indispensável para obter trabalho no mundo atual. Ou as nossas autoridades são totalmente ignorantes, ou estão se comportando de forma desonesta, tolhendo a dedução de abatimentos necessários.

Também a dedução dos dependentes é outra sacanagem fazendária. Com o valor atual, de cerca de duzentos reais, não é possível alimentar, vestir e cuidar de um dependente, qualquer que seja sua idade. Trata-se de uma mentira deslavada, que impede o cidadão de respeitar a autoridade fiscal.

Não há a menor dúvida de que o PL a ser examinado pela Câmara merece ser transformado em lei. O lucro presumido, aliás, muitas vezes é melhor para a arrecadação do que para o contribuinte. Mas é indispensável que a pessoa física também veja afastadas as injustiças de que é vítima. Afinal, não precisamos mais fazer convulsão social para termos uma tributação adequada.

Raul Haidar é advogado tributarista, ex-presidente do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-SP e integrante do Conselho Editorial da revista ConJur.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 8 de outubro de 2012.