quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

MOTIVAR

COMO MOTIVAR EFICAZMENTE À VOCÊ E SUA EQUIPE
Por: Ernesto Berg


Como gestor, você deve saber motivar a si mesmo e aos outros. A automotivação é uma questão pessoal.Quanto a motivar a equipe, é preciso ficar claro que nenhuma pessoa motiva outra. O que você pode fazer é fornecer instrumentos e condições para que alguém se motive, e essa pessoa passa, então, a agir de forma motivada na busca de metas e objetivos que, para ela, se revistam de significado.

1. Todas as manhãs, ao levantar, olhe-se no espelho. Gosta do que vê ?
Sim, se você pretende motivar aos outros, primeiro deverá saber motivar a si próprio. Olhe-se no espelho todas as manhãs assim que levantar. Se você não gosta do que está vendo, se o seu rosto não é o que você gostaria de ver refletido, então você está desmotivado. É hora de fazer algo a respeito. A automotivação ocorre mais facilmente se você possuir dois componentes básicos: metas – profissionais e pessoais – e auto-estima. As metas devem estar alicerçadas em aspirações profundas pelas quais você faria qualquer esforço e pagaria qualquer preço para atingir. Mas tem de ser algo que o motive a ação (motivo + ação), que faça você vibrar cada fez em que pense nisso. Algo que, para você, faça valer a pena correr riscos, pois é o seu objetivo de vida. 

2. Estabeleça metas de vida.
Embora estabelecer metas possa parecer assustador, é necessário fazê-lo, porque, se não tiver coragem de lutar pelos seus próprios objetivos, ninguém irá realizá-los por você. Portanto, compre a ideia de assumir o controle da sua vida e estabeleça um sistema de metas por escrito. Não basta apenas pensar nisso, é preciso escrever, porque a diferença entre um “desejo” e uma “meta” é que a meta está no papel, com um prazo para ser executada. Assim você poderá visualizar as suas metas, o que torna mais fácil refazê-las, concentrar-se nelas, dar-lhes prioridades e executá-las.

3. Promova sua autoestima.
O desenvolvimento de hábitos e capacidades positivas – seja lidar com o estresse, vencer o adiamento ou aprender a comandar pessoas – depende de sua autoestima. Muito dessa autoestima está baseada em mensagens recebidas por toda a vida– principalmente na infância - de seus pais, amigos, parentes, professores, meios de comunicação e de todo o ambiente que cerca você. Sabermos que muitas pessoas competentes profissionalmente sabotam suas chances de sucesso e felicidade por causa de problemas que elas consideram intransponíveis. Isso ocorre porque a maioria, infelizmente, convive com um baixo nível de autoestima cristalizado ao longo dos anos. O resultado é a autoconfiança debilitada. A autoconfiança é absolutamente necessária se você quiser fazer progresso em sua carreira. Ela livra-o de preocupações desnecessárias, medo e insegurança. Torna o cérebro descansado para dedicar-se a ideias positivas. Você desenvolve essa autoconfiança aceitando novas oportunidades quando elas surgem, tomando a iniciativa e fazendo as coisas acontecerem em vez de esperar. Quando confiar em si mesmo, os outros também confiarão.
Confiança é como gripe: tremendamente contagiosa. Quando irradiar confiança, você estará motivado e saberá motivar os outros; as pessoas o seguirão, as oportunidades surgirão.

4. Deite-se e levante-se tranquilo.
Não vá dormir com as tradicionais notícias pessimistas e angustiantes da tevê, ou após ter assistido a um filme violento, pois eles agitarão o seu sono. Pesquisas revelam que o último pensamento com que a pessoa adormecer tenderá a predominar durante o sono. Não é preciso, portanto, ter muita imaginação para saber o que acontecerá se você dormir preocupado ou alarmado. Ao deitar, reserve dez minutos para você mesmo. Visualize uma paisagem paradisíaca, cheia de luz, cores e muita paz. Sinta esse ambiente positivo e tranquilizante envolvendo você e permaneça nele enquanto adormecer.Se puder, ao mesmo tempo ouça uma música relaxante e suave (afinal, para que servem os MPs?). Outros, ainda, conseguem excelentes resultados orando e comungando com Deus pouco antes de dormir, agradecendo pela proteção e força recebidas durante o dia. Fazendo essas coisas seu sono terá melhor qualidade. Ao levantar, disponha de pelo menos cinco minutos para você mesmo.
Não ligue correndo a televisão à cata das eternas notícias perturbadoras, nem ligue o rádio no último volume para ouvir música agitada (rock, samba etc.). Respeite-se. Ao levantar, fique num lugar tranquilo de sua residência e visualize um dia de harmonia e protecão em seu lar,no trabalho ou onde estiver. Faça com que essa sensação de harmonia e proteção penetre em você, sinta-se mesmo invadido por esse estado de espírito. Permaneça assim por cinco minutos ao menos. No decorrer do dia, lembre-se, a cada hora ou par de horas, dessa sensação de harmonia e proteção. Você ficará surpreso de ver como as coisas poderão se encaminhar favoravelmente durante o dia. Tudo isso porque, inconscientemente, sua postura será mais tranquila e confiante diante das pessoas e situações, e as respostas tenderão a se alinhar com o seu comportamento harmonioso.

5. Estabeleça harmonia no relacionamento da equipe.
Faça com que seus liderados aprendam a trabalhar em equipe e estabeleçam um ambiente de cooperação. O trabalho em equipe, a confiança mútua e cooperação geram mais trabalho produtivo e motivação do que muitos métodos sofisticados o conseguem. Mantenha um ambiente alegre, tranquilo e harmônico. Comemore um resultado positivo de seu departamento – como um projeto concluído, um desempenho acima da média -, oferecendo à sua equipe refrigerantes e salgadinhos, ou algo parecido, no final do expediente.

6. Reforce a autoestima dos colaboradores.
Faça com que as pessoas se sintam vencedoras. Gere orgulho do liderado pelo trabalho que ele desempenha, pela empresa em que trabalha e, sobretudo, faça-o ter orgulho de si mesmo. O orgulho gera o desejo do êxito: o desejo do êxito faz as pessoas buscarem no seu íntimo recursos inexplorados. Uma das melhores maneiras de incutir o orgulho nas pessoas é dar-lhes o sentido de responsabilidade pelo que estão fazendo e ajudá-las a saber que elas desempenham uma função importante. Encoraje cada um a fixar prioridades em seu trabalho, fazendo, com isso, com que ele se envolva e se comprometa com os resultados obtidos.

7. Estabeleça metas ambiciosas, mas exequíveis.
É impossível gerar orgulho na equipe sem estabelecer padrões elevados de qualidade e produtividade. Mas, em primeiro lugar, as metas devem ser claras para todos. Não pode existir a menor dúvida na equipe sobre o que se pretende atingir e como chegar lá. Em segundo lugar, essas metas devem ser ambiciosas – às vezes difíceis – mas atingíveis. Se houver resistência da equipe, você terá de negociar as metas com ela e, ao mesmo tempo, mostrar o desafio que os colaboradores terão pela frente. Isso os estimulará.

8. Mantenha aberto os canais de comunicação.
Ouça o seu pessoal. Aceite sugestões. Envolva-os na busca da solução dos problemas. Fale dos números e resultados que a empresa obtém. Converse com os liderados amiudemente, mantenha um ambiente de respeito e cortesia. Não seja o único canal que existe para o contato com a alta administração. Permita que os seus liderados se dirijam ao nível superior da organização, com ou sem a sua presença. Neste caso, deverá ficar claro aos liderados e a chefia superior que isso está acontecendo com o seu consentimento e que posteriormente você quer receber o feedback da reunião, ou do subordinado ou da chefia com quem ocorreu o contato (talvez até de ambos). Dessa forma, sem a sua presença, você demonstra confiança e que está acompanhando o desenrolar da situação.

9. Lembre-se : o que é recompensado é feito.
Existem muitas outras formas de recompensar além do dinheiro. Aliás, essa última, é uma das formas que o chefe menos tem poder de premiar. Mas invariavelmente tudo o que é recompensado é realizado com mais interesse e motivação, desde que a recompensa tenha valor para essa pessoa. Por exemplo, você pode premiar um bom trabalho ou um grande esforço dispendido com um treinamento ou um dia de folga, um jantar, um bem (perfume, minicalculadora etc.), entradas para eventos esportivos ou culturais, uma doação para uma instituição de caridade de escolha do empregado. Descubra outras formas ou pergunte que recompensas eles gostariam de obter. Mas seja qual for a premiação, as regras devem estar bem claras para todos e porque alguém está sendo recompensado (alta produtividade,esforços extras prolongados, ideias que trouxeram bom retorno etc.), para que não haja a ideia de favorecimento ou protecionismo. Outras formas de premiação podem incluir promoções, transferências, ampliação de funções ou tarefas, participação em novos projetos, estágios.

10. Faça do treinamento uma prioridade.
Proporcione cursos, treinamentos, palestras, estágios, sessões em que são exibidos filmes em vídeo ou DVD que aprimorem a capacidade do seu pessoal. Investir na competência e preparo de pessoas tem retorno garantido em forma de motivação, produtividade e metas atingidas.

11. Elogie e reconheça.
O elogio e o reconhecimento por um trabalho bem feito ou uma decisão acertada deve sempre ser sincero. Falsos elogios ou elogios muito frequentes fazem perder a credibilidade e banalizam o fato. Porém, não economize elogios se a pessoa fez por merecê-los; ao elogiar, faça-o com sinceridade e convicção e, se possível, diante de outras pessoas. Isso provocará um efeito positivo em todos. Mas, quando for repreender ou chamar a atenção de alguém, faça-o sempre em particular, sem a presença de outras pessoas. Com isso, você estará preservando o orgulho e o autorrespeito do liderado.

12. Incentive e recompense os riscos (previamente calculados).
Injete em sua equipe um espírito em que inovação e riscos são recompensados ou, pelo menos, reconhecidos como válidos e importantes em busca de uma melhoria ou otimização.Mesmo que o resultado não tenha sido bem-sucedido, demonstre apreço e reconhecimento pela tentativa. Não desencoraje iniciativas dessa natureza para não inibir futuras idéias e ações que, com certeza, acabarão tornando-se bem-sucedidas. Só erra quem tenta. Os acertos só acontecem devido aos erros anteriores, que forneceram a experiência necessária para os futuros acertos.

13. Mantenha um ambiente físico e psicológico agradável.
Tanto o ambiente físico quanto o psicológico são decisivos para provocar estímulos motivacionais. Todos os estudos e pesquisas realizados nesse sentido revelaram a importância desses fatores. Um local com música ambiente (em baixo volume), bem iluminado, arejado, com paredes em tom pastel ou cinza suave, ornado com plantas, flores e quadros amenos transmite outro ânimo e energia ao ambiente. Propicie também momentos de congraçamento do pessoal em ocasiões especiais, como a celebração de um aniversário, amigo secreto, ou algo parecido, no final do expediente. Isso aproxima a equipe, melhora a comunicação e dá maior coesão no trabalho.

14. Mostre um quadro geral.
Dê aos liderados uma visão global do que é feito em seu departamento e de como isso se insere no contexto geral da organização. Enfatize a importância de um bom entrosamento com todas as áreas da empresa (produção, vendas, administração, finanças etc.) e que só a colaboração com outras divisões e diretorias é que permite maior agilidade e ganho de competitividade no mercado, vale dizer, satisfação do cliente, sobrevivência da companhia e garantia de emprego.

15. Dê o exemplo.
Não apenas o que você fala é importante; muito mais do que isso, o que você faz e como se comporta diante dos subalternos é o que realmente conta. Como chefe, você está sempre sendo observado por seus liderados, tenha ou não consciência disso, e sua forma de atuar passa a ser um padrão de referência e um exemplo para eles, mesmo que você não se aperceba disso.
Lembre-se: como gestor, você sempre é mais visto do que vê os outros, e é bom estar consciente disso ou poderá provocar muitos danos e desmotivação junto à sua equipe. Portanto, seja um exemplo de competência – não de incapacidade – junto ao seu pessoal. Seu modo de vestir, a maneira de interagir com colegas e superiores, se você inicia ou não as reuniões no horário, a qualidade do seu trabalho, seu comportamento, os ideais que você defende no dia a dia, seus valores e princípios; isso, e muito mais, pode inspirar ou desmotivar sua equipe. Faça periodicamente uma autoavaliação para ver se você mesmo está agindo do jeito que você deseja que o seu próprio pessoal o faça. Pergunte-se: numa escala de 0 a 10, que nota eu atribuiria a mim mesmo como um exemplo de profissional digno de ser seguido pelos outros?, Onde devo melhorar?. Suas respostas o esclarecerão sobre o que você deve fazer para melhorar, desde que haja sinceridade na sua autoanálise.

16. Outras formas de motivar.
Um sorriso sincero ameniza o ambiente. Diga “muito obrigado” olhando nos olhos da pessoa com quem estiver dialogando; ouça o colaborador que tem uma ideia para melhorar a eficiência e, em seguida, sendo exequível, aja de acordo com a sugestão; faça seu pessoal atuar em projetos intersetoriais, cujos membros são de departamentos diferentes. Faça da gerência participativa um dos alicerces de sua atuação. Para tanto:
* Envolva o seu pessoal no planejamento de metas e objetivos do seu setor.
* Envolva-os nas decisões que lhes dizem respeito diretamente.
* Faça com que se sintam responsáveis pelas decisões e pelos resultados atingidos.
* Institua círculos de controle de qualidade ,ou semelhantes, e acate suas sugestões sempre que
provarem uma relação custo-benefício vantajosa para eles e para a empresa.
* Institua formas de premiação individual ou em equipe por resultados atingidos
Existem muitas outras formas de motivar. Sua experiência e criatividade lhe darão outras ideias.

Extraído do livro “Manual do Chefe em Apuros”, de Ernesto Artur Berg, Juruá Editora, 2a. edição. Este livro tem como brinde o DVD O Gerente Empreendedor, com 50 minutos de duração. Para maiores detalhes sobre o livro acesse http://online.adm.br/layout.asp?c=quebrandobarreiras&codigopagina=862&v=1
Fonte: O Autor - PROAGIL Informativo Eletrônico

INICIE BEM 2014!

INICIE 2014 COM UMA GRANDE CONQUISTA NA CARREIRA; 
AINDA HÁ TEMPO!

Mais um ano está chegando ao fim. E como de costume é hora de reavaliar a rotina, reconhecer as conquistas e planejar novos objetivos a serem atingidos no ano novo que se aproxima. Para auxiliar, a coach e especialista em carreiras Ana Paula Platt, de Florianópolis, reuniu algumas dicas e orientações que podem fazer a diferença para que qualquer profissional dê uma reviravolta em sua carreira profissional e inicie 2014 com novas oportunidades e conquistas.

1: Investigue os seus talentos inatos
Atualmente existem no mercado várias ferramentas de assessment que podem lhe apoiar neste processo. Outra forma de descobrir seus talentos é analisar a sua vida desde a sua infância até os dias atuais, e tentar recordar quais as suas brincadeiras favoritas, quais os seus programas favoritos na televisão, que tipos de livros prefere ler, que atividades você demonstra facilidade natural para desempenhar, o que fazem as pessoas que você mais admira. Torne-se um Sherlock Holmes de si mesmo, investigando suas habilidades, preferências e melhores comportamentos.

2: Faça um brainstorm de possibilidades para colocar em prática diariamente os seus talentos
Uma pesquisa do Instituto Gallup levantou que somente 20% dos profissionais colocam em prática diariamente na sua atual profissão o que de melhor sabem fazer. Imagine como seria o desempenho das organizações e o nível de realização dos funcionários se todos conseguissem colocar em prática diariamente o seus grandes talentos.

3: Concentre suas ações para transformar seus talentos em pontos fortes
Trace um plano de ação para adquirir conhecimentos técnicos e práticos que potencializem ainda mais os seus talentos. Procure modelar pessoas que já alcançaram os resultados que você almeja. Lembre-se: modelar não significa copiar! A autenticidade é uma qualidade cada vez mais valorizada no mercado de trabalho.

4: Estabeleça metas para melhorar seus resultados
Defina metas que possam desafiar suas capacidades. Quanto mais específica e mensurável, melhor para que você possa acompanhar os resultados que vêm obtendo. Uma grande dica é transformar suas grandes metas em metas menores que facilitem a visualização e que lhe motivem a dar o próximo passo.

5: Entre em ação
A melhor maneira de aprender é agindo! De nada adianta você estabelecer várias estratégias para melhorar os seus resultados se você não entrar em ação. No entanto, muito mais do que profissionais com iniciativa, o mercado precisa de pessoas com a capacidade de “acabativa”. Para isso, a necessidade de desenvolver inteligência emocional para lidar com os obstáculos que aparecerão pelo meio do caminho.

6: Aprenda a trabalhar em equipe
O relacionamento interpessoal é peça chave na construção de uma carreira exitosa.
Busque desenvolver técnicas de comunicação assertiva e inteligência emocional para garantir a boa convivência em grupo. Aprenda a aceitar e reconhecer a importância dos diferentes perfis. Lembre-se: equipes de alta performance são formadas por talentos diferentes, porém complementares, que atuam em conjunto para a realização de uma visão comum.

7: Tenha atitudes empreendedoras
Adote estratégias de negócio para administrar sua carreira. O cenário atual revela que a carreira tem enfrentado diversas mudanças em torno de suas concepções. Tais mudanças estão pautadas em avanço tecnológico, globalização, agilidade no processo de comunicação, horizontalização, terceirização, sobreposição de funções, aumento da expectativa de vida, desemprego, dentre outros. Diante deste contexto, é relevante refletir e traçar um planejamento de carreira, encontrar uma maneira de colocar em prática, ter a atitude de mover-se rumo à concretização dos objetivos tanto pessoais quanto profissionais.

8: Aprenda a liderar pessoas e a si mesmo
A grande maioria daqueles que almejam alcançar melhores patamares dentro das empresas em algum momento irão se deparar com a necessidade de adquirir habilidades de liderança. No entanto, antes de aprender a liderar outras pessoas precisamos aprender a liderar a nós mesmos a partir do reconhecimento de nossas melhores habilidades e piores debilidades. O mercado atual exige que os líderes assumam o papel de líder servidor, responsabilizando-se pelo desenvolvimento técnico e comportamental das pessoas que compõem a sua equipe.

Fonte: Administradores.com e PROAGIL Informativo Eletrônico

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

APRENDENDO A SER OTIMISTA

Dicas essenciais para mudar o seu estado de espírito, elevar o seu discurso positivo diante das adversidades e ajudá-lo a elevar a sua condição do vencedor.
Por: Jerônimo Mendes 

Ser otimista é a coisa mais difícil do mundo. Ainda mais quando você cresceu em meio a inúmeras dificuldades desde criança e acabou absorvendo os mesmos modelos mentais negativos dos seus pais. Por isso, não é tão simples quebrar um padrão, remar contra a maré e mudar o discurso de uma hora para outra.

A mente humana é infestada de “nãos”. A maioria das pessoas foi acostumada a ouvir não desde que começou a entender as primeiras palavras. Não mexa! Não corra! Não grite! Posso sair? Não! Posso brincar na chuva? Não! Posso ir pra balada? Não! Posso pegar o carro? Não! Já posso transar? Claro que não! 
As estatísticas não mentem. São mais de cem mil “nãos” até atingir a maioridade e, assim mesmo, você continuará ouvindo “nãos” por um bom tempo. Quando não quiser mais ouvir do pai e da mãe, ouvirá do cliente, do chefe, da esposa, do marido, dos filhos e da sociedade. 
Não é à toa que você incorpora o não e acaba resignado, conformado em alguns aspectos. Ouvir um não atrás do outro se torna tão corriqueiro que muitos acabam perdendo aquela capacidade de resiliência de quando ainda eram crianças birrentas que conseguiam tudo na base do choro e da persistência. 
Eu odeio ouvir não e, de vez em quando, alterno entre picos de otimismo e pessimismo, mas, se o segundo predomina, procuro me redimir o mais rápido que posso. Tenho consciência de que o pessimismo é nocivo e não vai me levar a alugar algum, ao contrário, pode me distanciar ainda mais dos meus objetivos. 

Dessa forma, procuro utilizar as estatísticas a meu favor e tento trabalhar a minha capacidade de resiliência para ouvir um sim a cada dez “nãos”. Já programei a minha mente para isso, como se fosse uma meta a ser alcançada. Um sim a cada dez, depois dois, três e assim por diante. 
Apesar dos reveses, qualquer um pode aprender a ser otimista, a menos que você seja pessimista por opção e pensa que mundo conspira contra você. Nesse caso não há muito que fazer, afinal, a escolha já foi feita e somente você tem o poder de mudar suas escolhas. 

Quer mudar o seu discurso e aumentar as chances de sucesso na vida pessoal e profissional? 

Aqui estão algumas dicas essenciais: 

1) Procure não alimentar o discurso negativo das outras pessoas; quando você faz isso, reforça ainda mais o seu próprio modelo mental negativo. 

2) Evite a companhia de pessoas pessimistas; o que elas mais desejam é um ombro amigo capaz de validar a sua condição. Algumas pessoas simplesmente não querem mudar. 

3) Faça o seu próprio inventário de realizações, cole na parte interna do guardarroupas e veja diariamente quantas coisas boas você já conquistou ao longo da vida. 

4) Se o não é mais nocivo que o sim, risque o não da sua vida, sem ser irresponsável, e use o não com sabedoria. Exemplo: Não posso comprar agora. Sim, posso economizar e comprar numa condição melhor. 

5) Aceite os primeiros “nãos” com naturalidade; faz parte do seu processo de crescimento; quando se trata de vendas, por exemplo, o sim é um doloroso processo de aprendizado que passa por, pelo menos, cinco a dez “nãos” antes de se concretizar. 

6) Pare de conspirar no corredor contra a empresa, contra o chefe, contra as pessoas que não concordam com o que você diz; se você não está contente com os resultados alcançados, mude suas atitudes ou, então, mude-se. 

7) Visualize suas conquistas todos os dias; imagine-se lá na frente, alcançando um objetivo, conquistando um troféu, recebendo uma homenagem, agindo como se já estivesse fazendo aquilo que você gostaria de fazer. 

Não importa se você é empreendedor ou empregado. O pessimismo é um parasita persistente e nocivo e, como tal, adapta-se ao hospedeiro. Tudo o que ele precisa é de uma mente pobre de espírito que se diz incapaz de mudar a sua condição. 
Pense nisso e empreenda mais e melhor! 

Fonte: Administradores - Através do Informativo Eletrônico PROÁGIL

terça-feira, 1 de outubro de 2013

NÃO SEJA UM "PROFISSIONAL DO CONTRA"

Você conhece pessoas que vivem apresentando resistência diante de novas ideias, soluções ou mudanças?
Por: Cersi Machado

Aquelas pessoas que na maioria das vezes são do “contra”, e dificilmente contribuem para inovar? Quando surge uma nova ideia, ou um novo trabalho, muitas pessoas acabam se mostrando acomodadas e resistentes para aceitar o que é proposto, utilizando a expressão “AH, MAS”. Por exemplo, quando um novo sistema de gestão é divulgado, alguns já dizem “ah, mas isso não vai dar certo”, “ah, mas vai dar muito trabalho” e assim por diante. São pessoas que começam a colocar obstáculos antes mesmo da aplicação de qualquer novidade.

É claro que ter senso crítico moderado é importante. Em muitos casos o indivíduo pode usar a expressão “ah, mas” porque está enxergando algo que os outros não estão vendo, e isso deve ser avaliado para encontrar uma solução, ou ajustar um planejamento. Porém, antes de usar o “ah, mas” devemos acionar o senso realista e não o pessimista.
Se uma mudança for necessária devemos analisá-la, mas com a visão das possibilidades e não com uma visão de contrariedade. Os profissionais que são verdadeiramente comprometidos estão sempre engajados para contribuir com o sucesso da empresa. Ao invés de utilizarem a expressão “ah, mas”, eles pensam: “como podemos executar da melhor maneira?”


“Torne-se um possibilitado. Não importa o quão escuras as coisas pareçam ser ou realmente sejam, levante sua mira e enxergue as possibilidades - sempre veja-as, pois elas estão sempre lá.”
(Norman Vincent Peale)

Você pretende se destacar em seu trabalho? Quer ter um marketing pessoal positivo? Então, quando não concordar com algo, ou quando enxergar os obstáculos de uma nova atividade, apresente soluções para agregar valor e não fique apresentando impossibilidades. Fazendo assim você estará contribuindo com novas possibilidades e mostrará preocupação, comprometimento e otimismo, sem deixar de ser realista.

Lembre-se que o “mas” é uma conjunção adversativa, então, quando ele é pronunciado nega tudo o que foi dito antes. Por exemplo, se alguém diz “quero fazer outra faculdade, mas não tenho tempo”, ou, “vamos qualificar nossas equipes, mas”... O “mas” demonstra restrição e impossibilidade quando não é bem empregado, principalmente se o tom de voz passa uma mensagem de resistência ao que está sendo proposto.

Caro leitor, não seja mais um profissional do contra, enxergue as possibilidades, pois devemos sempre olhar para frente, acreditando que é possível inovar. Tenha uma atitude proativa e elimine qualquer expressão que demonstre resistência e acomodação de quem não quer mudar. Substitua o “ah, mas” por “vamos conseguir”, “porque não”, “como posso dar minha contribuição”, etc. Seja um profissional agregador de soluções, pois as empresas não querem ter pessoas que empacam a inovação e a criatividade. Pense nisso.
“Não devemos ter medo das novas ideias! Elas podem significar a diferença entre o triunfo e o fracasso” (Napoleon Hill).
Fonte: PROAGIL Informativo Eletronico

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Prepare-se para o Big Bang


Artigo: eSocial : Prepare-se para o Big Bang

Maior e mais complexo projeto do SPED não exigirá somente revisão de processo, exigirá uma mudança cultural.

Hoje a legislação trabalhista brasileira exige procedimentos que não são realizados na sua totalidade pela imensa maioria do mercado. Contudo, vem por aí o maior e mais complexo projeto do SPED: a antiga EFD Social e agora renomeada de eSocial, que acontecerá como um Big Bang e, para que seja cumprida, exigirá das empresas não só a revisão de processos, mas também uma mudança cultural.

Uma das principais premissas do SPED é que ele não modifica a legislação, ele apenas desenvolve e utiliza mecanismos mais eficientes para fiscalizar seu cumprimento. O grande problema é que a Consolidação das Leis Trabalhistas (legislação que rege as relações de trabalho, individuais ou coletivas) exige procedimentos que hoje não são realizados em sua plenitude pela imensa maioria das empresas brasileiras, como por exemplo informar férias com 30 dias de antecedência ao trabalhador.

Todavia, se estas são falhas de governança comuns na maioria das empresas, por que essas empresas não são penalizadas? A resposta está nos mecanismos de fiscalização atuais que não atendem ao volume e à complexidade fiscalizatória exigidas pela legislação trabalhista. Mas não se engane, o descumprimento da legislação trabalhista não é um problema novo, ele é muito antigo, nós somente não olhávamos para ele.

Para suprir essa lacuna fiscalizatória, a Receita Federal, a Caixa Econômica Federal, o INSSe o Ministério do Trabalho e Emprego estão desenvolvendo em conjunto a eSocial, que promete ser o maior e mais complexo projeto do SPED. Esta nova obrigação acessória visa a monitorar as relações trabalhistas de todos os empregados e empregadores brasileiros, abrangendo desde multinacionais até empregadores domésticos, exigindo de todos uma coleção considerável de informações.

Quanto à rigidez desta nova obrigação, não há saída: as empresas terão que adaptar-se à legislação trabalhista! A implementação trará mudanças drásticas em rotinas consolidadas, como aconteceu nos outros projetos do SPED, cito como exemplo a NF-e, na qual houve um grande choque de realidade. Por exemplo, Com a eSocial, eventos como alteração de cargo e local de trabalho, disponibilizar e restringir benefícios e dissídios deverão ser informados quando ocorrerem. Embora a Legislação hoje já exija que isso seja cumprido de forma imediata, a maioria das empresas apura estas informações uma vez por mês, no “fechamento da folha”.

Como se vê, a eSocial exigirá não só uma revisão de processos, mas uma mudança cultural nas empresas. Sistemas de informação só apoiam processos, com automatização de processos errôneos, só iremos Informar nossos erros ao Fisco mais rapidamente e com mais riqueza de provas. Portanto, se hoje você não cumpre a legislação trabalhista, com a eSocial você só estará informando isso mais rápido ao Fisco.

A previsão era de que até o final de Abril fossem disponibilizados os Guias e Manuais para orientação das empresas, além do leiaute. A partir do lançamento dessas normatizações, ocorrerá o desenvolvimento de softwares de mercado para o atendimento dessa nova obrigação. Faz-se o alerta para os prazos de desenvolvimento de software, pois num prazo de 6 a 8 meses deverá ser desenvolvida a sistemática da eSocial. Também é preciso pensar qual a estratégia a ser adotada pela empresa em relação às informações que não são geridas nativamente no RH, como processos judiciais trabalhistas, pagamento de autônomos e outras fontes de retenção de tributos federais. Entretanto, software e processo não são o mais alarmante no que tange a prazos, pois, com certeza, mais demorado que desenvolver softwares e processos é mudar a cultura do funcionário e de todos os setores envolvidos na eSocial: RH, Financeiro, Jurídico, entre outros (dependendo da empresa).

Fica aqui o alerta de quem participa das reuniões no Grupo de empresas piloto da eSocial, já implementou todos os projetos do SPED e o acompanha desde a reunião de sua concepção: Prepare-se para o Big Bang!

Acompanhe os artigos do Portal Contábeis no Facebook e no Twitter: @forumcontabeis.
http://www.contabeis.com.br/artigos/1224/esocial-prepare-se-para-o-big-bang/

sexta-feira, 26 de abril de 2013

CHANCE PARA MALHA FINA

DIVERGÊNCIAS ENTRE IRPJ E IRPF DÃO CHANCE PARA MALHA FINA


Por: André Iizuka

Geralmente, no inicio de abril a maioria dos empresários começam a separar os informes de rendimentos e demais documentos para encaminhar ao contabilista responsável pelos assuntos da empresa, contando que tudo fique em ordem e de acordo com a escrituração contábil.

Ocorre que a Receita Federal nos últimos anos têm trabalhado em um apanhado tecnológico capaz de mapear todas as informações referentes as transações de contas bancárias, investimentos, participações societárias, bens móveis, semoventes, imóveis e pagamentos feitos a demais pessoas físicas, o que tem gerado inúmeras fiscalizações e lavratura de autos de infração, tanto por falta de declaração da origem de recursos para suportar o aumento patrimonial, como para os gastos movimentados em conta-corrente e cartões de crédito, e ainda nas doações nas quais a Fazenda do Estado passou a observar e fiscalizar com maior rigor.

Há tributos que são de maior interesse da arrecadação, são eles: o Imposto de Renda (IR) sobre as remunerações e rendimentos no Brasil e no exterior, o ganho de capital, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), mas o maior risco que os empresários podem sofrer é o efeito cascata, ou seja, a partir de uma fiscalização da empresa, haver o reflexo, divergências em sua Declaração de Imposto de Renda, ou vice-versa.

Como é costume de vários e vários anos, as contabilidades assumem o ônus de elaborar a Declaração do Imposto de Renda por preços módicos, pensando em atingir a massa de contribuintes e faturar com o trabalho em escala, mas é certo que quanto maior o volume de trabalho e menor o preço cobrado, o risco de erro se torna maior, pois é notório que não há tempo hábil para uma boa auditoria do ano-calendário, ainda mais quando deixam de verificar corretamente se aquilo que foi apurado nos balanços das empresas em que o declarante é sócio está de acordo com os lucros distribuídos.

Neste cenário, se torna comum encontrar empresas que não possuem balanço, balancetes e demonstrativos de resultados, por estarem no Simples Nacional ou no Lucro Presumido, pois o contabilista sob a pecha de que não é exigível pela legislação tributária deixam de cumprir, mas a legislação societária assim o exige e caso tenha uma escrituração irregular, fica impedida de requerer no momento de dificuldade financeira a recuperação extrajudicial, além de caracterizar como infração a lei.

Quando muito, mesmo a empresa estando no lucro real, muitos contabilistas simplesmente verificam o balanço e se tiver lucros acumulados, fazem a declaração em cima desse parâmetro, entretanto deixam a mercê da fiscalização verificar se havia caixa suficiente na empresa para isto, e se de fato houve ou não a transferência bancária desses recursos.

Além disso, é comum entre os sócios fazer uma distribuição desproporcional dos lucros para tentar compor a origem dos gastos, sem observar efetivamente a entrada desse recurso financeiro em suas contas pessoais, ou mesmo cuidar da formalização dessa distribuição desproporcional, o que pode eventualmente ser encarado como doação e consequentemente sujeito ao ITCMD.

Sem contar que sem um balanço consistente fica praticamente impossível inserir na linha de lucros e dividendos recebidos de pessoas jurídicas o valor exato e consequentemente a origem de recursos correta.

Um outro ponto que geralmente deixa de ser observado é que atualmente muitos empresários estão divorciados, e as vezes no momento da partilha deixam de fazer o cálculo correto da meação, e as vezes até do reflexo do ganho de capital quando há venda do imóvel, o que acaba por gerar uma diferença para o pagamento do ITCMD e de IRPF. É importante ressaltar que para que a declaração esteja consistente deve-se verificar as declarações tanto do ex-marido como da ex-mulher, pois qualquer um dos dois podem gerar uma controvérsia em termos de apuração principalmente no primeiro ano após o divórcio.

Da mesma forma ocorre no caso de falecimento ou recebimento de uma herança, as declarações dos descendentes devem conter todas as informações corretas, pois caso contrário se todas não representarem adequadamente os valores da partilha podem gerar alguns transtornos na malha fina.

No que tange ainda a empresa em si, há outros pontos que devem ser destacados, tais como as alterações de quadro societário, aumento ou redução de capital social, ações e quotas societárias, Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC), stock options, debentures, commercial papers, empréstimos para sócios ou para as empresas, entre outros.

E ainda com a explosão de holding companies, family offices, fundos e clubes de investimentos, off-shores, assets nacionais e internacionais, deve-se verificar todos os contratos e estatutos sociais, formas de remuneração, e distribuição de lucros e dividendos, bem como a variação patrimonial e a forma de tributação específica para cada caso.

Há ainda casos de deduções de despesas pagas pelos empresários, mas pertencentes à terceiros, geralmente parentes, em que para muitos bastaria pegar o recibo para comprovação, entretanto a Receita Federal tem exigido as vezes até o depósito bancário, além da recomendação médica do paciente que deve ser o próprio contribuinte ou um dependente.

Não obstante a tudo isto, é comum o empresário fazer pagamentos de contas pessoais na conta da empresa, e depois requerer a dedução dessa despesa em sua declaração. Mais uma vez, a Receita Federal está cada vez mais rigorosa, somente as despesas pagas da conta de pessoa física do próprio contribuinte podem ser objeto de dedução, caso contrário, o risco de autuação é grande.

Por fim, é importante destacar que com o volume de informações que os Fiscos de todas as esferas possuem com as declarações e notas fiscais eletrônicas, é plenamente viável que a malha fina identifique as inconsistências em tempo real, exigindo maior atenção dos contabilistas no exame dos documentos e informações fiscais da empresa, bem como gastos pessoais, e de eventuais contratos firmados durante o ano-calendário, tanto de aquisição de bens e direitos, como de doações e transferências patrimoniais de qualquer natureza, sob pena de elevar significamente o risco empresarial.

André Iizuka é sócio da Iizuka Advocacia, especialista na assessoria e consultoria jurídica para estrangeiros e sócio-fundador e membro do Conselho Fiscal do Instituto de Tecnologia de São Caetano do Sul (ITESCS).

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 25 de abril de 2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ATITUDE e HONRADEZ

ATITUDE E HONRADEZ INIBEM A HIPOCRISIA


Por: Elenito Elias da Costa

No mundo em que habitamos, levando em consideração o cenário econômico derivado da globalização, e ainda visualizando os profissionais que labutam em suas atividades diversas, é fácil identificar a ausência de valores individuais que acredito poucos possuem.

A busca frenética em obter vantagem ou mesmo em continuar permanecendo em funções ou cargos, mesmo que para essa conservação se faz necessário o egocentrismo, ou em obter vantagem sobre outrem, denota a existência de “alguns” profissionais.

É flagrante que aquele que busca se diferenciar deve encontrar resistência junto ao sistema, pois os demais se nivelam a aceitar situações esdrúxulas e imorais para se manter em sua posição.

As percas dos valores morais e individuais representam fatores decadentes da existência do ser humano, mas o sistema assim o deseja, mesmo sabendo que o número que o representa é descartável.

A palavra empenhada, muitas vezes se perdem em suas ações que as diferem, e isso não e percebido pelo ser, mas perceptível pelos demais que passam identificá-lo como desprezível.

A busca da vantagem imediata, em detrimento a base de valores que deveriam embasar suas ações, são depreciadas pelas ações mercantilistas que deterioram o próprio ser, somente percebendo quando são confrontadas.

Sei que não devemos julgar quem quer que seja, mas é indiscutível que as ações derivativas de sua pífia existência não sejam avaliadas e confrontadas com os crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação), mas reconheço que nem todos têm esse conhecimento e cultura.

A transparência e o controle interno são conseqüências da existência ou não de seus valores individuais, e isso não tem base legal, mas sim inseridos em sua formação educacional e cultural.

As empresas que apresentam situações pecaminosas e seus profissionais que se nivelaram á atitudes degradantes estão com seus dias contados, pois o sistema exige postura e atitudes adequadas e moderadas diante da globalização.

A ação de renúncia do PAPA demonstra o valor em que ele acredita e o detém não se deixando nivelar por ações que fatalmente um dia virão á tona e que fatalmente atingirá a todos os envolvidos, deixando cair por terra à máscara que usavam e que pensavam que jamais retiraria.

Mesmo sabendo que somos brasileiros, aqueles que têm uma pífia educação e que esquecem fatos graves com certa facilidade, haja vista a sua debilidade que nos tornam néscios derivativos de nossa cultura similar, um dia haveremos de acordar e cobrar o valor justo.

Devemos entender que não podemos enganar todos ao mesmo tempo, pois tempo e o néscio um dia buscará a veracidade dos fatos e o julgamento será inconteste e pragmático.

A vida tem suas fases e aquele que tentar enganá-la poderá sofrer um revés insuportável, e isso poderá impactar seus sonhos, investimentos e realizações.

Sei que muitas vezes somos tomados a agir de modalidade diferente, mas isso não quer dizer que não possa retificar, pois a verdade irá cobrá-lo, em algum tempo.

Creiam isso independe de sua religiosidade, pois sabemos que qualquer autoridade celestial abomina aquele que pratica ações que possam tirar proveito de outrem.

Aos profissionais e educandos, é aconselhável ler, estudar e procurar se capacitar e se qualificar para fazer a diferença em seu labor, pois o sistema não perdoará em caso de fragilidade.

A edificação do seu caráter começa através de suas ações, assim como sua ausência o qualifica diante de seus pares.

A existência da Lei do Retorno é realmente voraz e verossímil.

Se a hipocrisia o acompanha, saiba que um dia ela cobrará o seu preço e espero que esteja apto a saudá-la, se ainda vivo estiver.

O ativo intangível tem valor assim como o ativo biológico, o que os diferem são suas ações probas e licitas na busca de um resultado positivo, que por sua vez dependem de sua capacitação e qualificação profissional.

Os demonstrativos contábeis e financeiros seguem a mesma filosofia, devem ser transparentes e se coadunam com a gestão empresarial, quaisquer que sejam seus resultados.

Desculpem a minha perturbação psicossomática na transcrição do referido artigo, mas certas ações torpes e débeis, dantes praticadas, merecem uma reflexão mais acentuada, mesmo porque suas responsabilidades são passíveis de sanções legais.

Espero que o singelo artigo possa alcançar o que lhe resta do “ser humano” que o é, mas acreditem, ainda há tempo para sanar os erros cometidos, pois o preço cobrado será muito elevado e insuportável.

Fonte: O Autor - Disponível em Contadores.cnt.br - Artigos

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

SC - DIFA: SECRETARIA DA FAZENDA ESCLARECE DÚVIDAS SOBRE O DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA


Em atenção às dúvidas manifestadas por meio da imprensa por setores do varejo catarinense em relação ao DIFA (Diferencial de Alíquota), que passou a vigorar em Santa Catarina a partir deste mês de fevereiro, a Secretaria da Fazenda esclarece:

Até o início de 2013, entre os 27 estados brasileiros, apenas Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro não adotavam o DIFA. Santa Catarina recém aderiu e o Paraná já solicitou cópia do decreto catarinense, manifestando interesse em adotar o diferencial. Com a tendência de estabelecimento da alíquota interestadual a 4% (Medida Provisória 599), todos os estados deverão cobrar o DIFA, sob risco de esvaziar seu parque industrial. A conjuntura atual deverá estender a adoção do DIFA a 100% dos Estados.

Empresas do Simples Nacional em SC: o Estado de Santa Catarina concede diferentes incentivos adicionais às empresas enquadradas no regime do Simples Nacional. Em 2008 permitiu crédito de ICMS de 7% para as empresas quando adquiriam produtos de indústrias enquadradas no Simples.

Em 2010 a Fazenda reduziu a Margem de Valor Agregado (MVA) em 70% nas compras de mercadorias sujeitas à Substituição Tributária; e em 2012 deixou de exigir obrigatoriedade de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para optantes do Simples com faturamento até R$ 120 mil por ano e que trabalham com cartões de crédito e débito. Um novo pedido da Fazenda catarinense já enviado ao Confaz pretende ampliar esse valor.

Proteção da indústria local: Com as novas alíquotas fixadas pela Resolução nº 13 do Senado (que unifica a alíquota em 4% nas operações interestaduais com mercadorias importadas), ficou muito mais vantajoso comprar produtos importados de outros Estados, o que prejudica a indústria local.

Sem o DIFA a indústria local perde duplamente: os demais Estados cobram o diferencial de alíquotas na entrada de mercadorias vindas de Santa Catarina e, sem a cobrança do DIFA, as mercadorias vindas de outros Estados entram por um custo menor e o empresário local, naturalmente, prefere comprar o produto de menor custo.

Vantagens para o Estado: Com a medida, ao adquirir produtos de outros Estados, o contribuinte precisa pagar a diferença entre as alíquotas vigentes em Santa Catarina e a interestadual. As alíquotas internas no Estado podem ser de 12%, 17% ou 25%. Já a alíquota sobre as operações interestaduais é de 12% para mercadorias nacionais e de 4% para operações com mercadorias importadas. O DIFA garante a Santa Catarina a parcela que lhe cabe na partilha do ICMS sobre operações interestaduais.

"Ao adotar o DIFA estamos protegendo a indústria catarinense, já que ficará mais barato adquirir produtos dentro do Estado. Como consequência, geraremos mais empregos e renda e aumentaremos a arrecadação, o que é imprescindível no atual contexto. Queremos que o comércio compre em Santa Catarina", explica o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni.

Sem trabalho extra para os contabilistas: O trabalho de cálculo da diferença de alíquotas ficará a cargo da Secretaria da Fazenda. Todo o processo será automatizado e transparente para acompanhamento por parte do contribuinte do Simples. Para auxiliar o contribuinte a efetuar a declaração ou o pagamento do tributo, a SEF fornecerá a relação das notas fiscais eletrônicas existentes em seu banco de dados, o cálculo do tributo devido e o respectivo documento de arrecadação. Desse modo, ao contribuinte caberá, além do pagamento, apenas conferir os dados apresentados e retificá-los, se necessário.

Fonte: Legisweb

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

SALÁRIO MÍNIMO

SALÁRIO MÍNIMO FEDERAL – R$ 678,00 PARA 2013

A partir de janeiro de 2013, o salário mínimo passou para R$ 678,00; o valor diário para R$ 22,60, e o valor horário para R$ 3,08, o que corresponde a um aumento de 9% sobre o valor anterior.