quarta-feira, 16 de outubro de 2013

APRENDENDO A SER OTIMISTA

Dicas essenciais para mudar o seu estado de espírito, elevar o seu discurso positivo diante das adversidades e ajudá-lo a elevar a sua condição do vencedor.
Por: Jerônimo Mendes 

Ser otimista é a coisa mais difícil do mundo. Ainda mais quando você cresceu em meio a inúmeras dificuldades desde criança e acabou absorvendo os mesmos modelos mentais negativos dos seus pais. Por isso, não é tão simples quebrar um padrão, remar contra a maré e mudar o discurso de uma hora para outra.

A mente humana é infestada de “nãos”. A maioria das pessoas foi acostumada a ouvir não desde que começou a entender as primeiras palavras. Não mexa! Não corra! Não grite! Posso sair? Não! Posso brincar na chuva? Não! Posso ir pra balada? Não! Posso pegar o carro? Não! Já posso transar? Claro que não! 
As estatísticas não mentem. São mais de cem mil “nãos” até atingir a maioridade e, assim mesmo, você continuará ouvindo “nãos” por um bom tempo. Quando não quiser mais ouvir do pai e da mãe, ouvirá do cliente, do chefe, da esposa, do marido, dos filhos e da sociedade. 
Não é à toa que você incorpora o não e acaba resignado, conformado em alguns aspectos. Ouvir um não atrás do outro se torna tão corriqueiro que muitos acabam perdendo aquela capacidade de resiliência de quando ainda eram crianças birrentas que conseguiam tudo na base do choro e da persistência. 
Eu odeio ouvir não e, de vez em quando, alterno entre picos de otimismo e pessimismo, mas, se o segundo predomina, procuro me redimir o mais rápido que posso. Tenho consciência de que o pessimismo é nocivo e não vai me levar a alugar algum, ao contrário, pode me distanciar ainda mais dos meus objetivos. 

Dessa forma, procuro utilizar as estatísticas a meu favor e tento trabalhar a minha capacidade de resiliência para ouvir um sim a cada dez “nãos”. Já programei a minha mente para isso, como se fosse uma meta a ser alcançada. Um sim a cada dez, depois dois, três e assim por diante. 
Apesar dos reveses, qualquer um pode aprender a ser otimista, a menos que você seja pessimista por opção e pensa que mundo conspira contra você. Nesse caso não há muito que fazer, afinal, a escolha já foi feita e somente você tem o poder de mudar suas escolhas. 

Quer mudar o seu discurso e aumentar as chances de sucesso na vida pessoal e profissional? 

Aqui estão algumas dicas essenciais: 

1) Procure não alimentar o discurso negativo das outras pessoas; quando você faz isso, reforça ainda mais o seu próprio modelo mental negativo. 

2) Evite a companhia de pessoas pessimistas; o que elas mais desejam é um ombro amigo capaz de validar a sua condição. Algumas pessoas simplesmente não querem mudar. 

3) Faça o seu próprio inventário de realizações, cole na parte interna do guardarroupas e veja diariamente quantas coisas boas você já conquistou ao longo da vida. 

4) Se o não é mais nocivo que o sim, risque o não da sua vida, sem ser irresponsável, e use o não com sabedoria. Exemplo: Não posso comprar agora. Sim, posso economizar e comprar numa condição melhor. 

5) Aceite os primeiros “nãos” com naturalidade; faz parte do seu processo de crescimento; quando se trata de vendas, por exemplo, o sim é um doloroso processo de aprendizado que passa por, pelo menos, cinco a dez “nãos” antes de se concretizar. 

6) Pare de conspirar no corredor contra a empresa, contra o chefe, contra as pessoas que não concordam com o que você diz; se você não está contente com os resultados alcançados, mude suas atitudes ou, então, mude-se. 

7) Visualize suas conquistas todos os dias; imagine-se lá na frente, alcançando um objetivo, conquistando um troféu, recebendo uma homenagem, agindo como se já estivesse fazendo aquilo que você gostaria de fazer. 

Não importa se você é empreendedor ou empregado. O pessimismo é um parasita persistente e nocivo e, como tal, adapta-se ao hospedeiro. Tudo o que ele precisa é de uma mente pobre de espírito que se diz incapaz de mudar a sua condição. 
Pense nisso e empreenda mais e melhor! 

Fonte: Administradores - Através do Informativo Eletrônico PROÁGIL

terça-feira, 1 de outubro de 2013

NÃO SEJA UM "PROFISSIONAL DO CONTRA"

Você conhece pessoas que vivem apresentando resistência diante de novas ideias, soluções ou mudanças?
Por: Cersi Machado

Aquelas pessoas que na maioria das vezes são do “contra”, e dificilmente contribuem para inovar? Quando surge uma nova ideia, ou um novo trabalho, muitas pessoas acabam se mostrando acomodadas e resistentes para aceitar o que é proposto, utilizando a expressão “AH, MAS”. Por exemplo, quando um novo sistema de gestão é divulgado, alguns já dizem “ah, mas isso não vai dar certo”, “ah, mas vai dar muito trabalho” e assim por diante. São pessoas que começam a colocar obstáculos antes mesmo da aplicação de qualquer novidade.

É claro que ter senso crítico moderado é importante. Em muitos casos o indivíduo pode usar a expressão “ah, mas” porque está enxergando algo que os outros não estão vendo, e isso deve ser avaliado para encontrar uma solução, ou ajustar um planejamento. Porém, antes de usar o “ah, mas” devemos acionar o senso realista e não o pessimista.
Se uma mudança for necessária devemos analisá-la, mas com a visão das possibilidades e não com uma visão de contrariedade. Os profissionais que são verdadeiramente comprometidos estão sempre engajados para contribuir com o sucesso da empresa. Ao invés de utilizarem a expressão “ah, mas”, eles pensam: “como podemos executar da melhor maneira?”


“Torne-se um possibilitado. Não importa o quão escuras as coisas pareçam ser ou realmente sejam, levante sua mira e enxergue as possibilidades - sempre veja-as, pois elas estão sempre lá.”
(Norman Vincent Peale)

Você pretende se destacar em seu trabalho? Quer ter um marketing pessoal positivo? Então, quando não concordar com algo, ou quando enxergar os obstáculos de uma nova atividade, apresente soluções para agregar valor e não fique apresentando impossibilidades. Fazendo assim você estará contribuindo com novas possibilidades e mostrará preocupação, comprometimento e otimismo, sem deixar de ser realista.

Lembre-se que o “mas” é uma conjunção adversativa, então, quando ele é pronunciado nega tudo o que foi dito antes. Por exemplo, se alguém diz “quero fazer outra faculdade, mas não tenho tempo”, ou, “vamos qualificar nossas equipes, mas”... O “mas” demonstra restrição e impossibilidade quando não é bem empregado, principalmente se o tom de voz passa uma mensagem de resistência ao que está sendo proposto.

Caro leitor, não seja mais um profissional do contra, enxergue as possibilidades, pois devemos sempre olhar para frente, acreditando que é possível inovar. Tenha uma atitude proativa e elimine qualquer expressão que demonstre resistência e acomodação de quem não quer mudar. Substitua o “ah, mas” por “vamos conseguir”, “porque não”, “como posso dar minha contribuição”, etc. Seja um profissional agregador de soluções, pois as empresas não querem ter pessoas que empacam a inovação e a criatividade. Pense nisso.
“Não devemos ter medo das novas ideias! Elas podem significar a diferença entre o triunfo e o fracasso” (Napoleon Hill).
Fonte: PROAGIL Informativo Eletronico