As entidades contábeis do Estado vão auxiliar a Junta Comercial de Santa Catarina (Jucesc) na implantação de um sistema de atendimento (SAC) voltado a sanar dúvidas dos profissionais da contabilidade e agilizar o processo de abertura, alteração e baixa de empresas no Estado. A criação desse novo serviço, que será prestado por meio de um 0800 ou por e-mails, foi um dos assuntos da reunião realizada nesta quinta-feira, em Florianópolis, entre o presidente da Jucesc, Saulo Sperotto, e representantes da classe contábil.
Estavam presentes os presidentes do Conselho Regional de Contabilidade (CRCSC), Adilson Cordeiro, e dos Sescons Santa Catarina, Elias Nicoletti Barth, da Grande Florianópolis, Augusto Marquart Neto, e de Blumenau, Daniela Zimmermann Schmitt, bem como o diretor de Registro Mercantil da Junta, Sérgio Gomes, e os vice-presidentes do Sescons Blumenau, Jefferson Pitz, e do Sescon Santa Catarina, Eugênio Vicenzi, que também ocupa o cargo de secretário de Finanças em Rio do Sul.
Na oportunidade também ficou acertada a realização de um curso sobre o Registro Mercantil Integrado (Regin), em várias cidades do Estado, dentro do Projeto Educação Continuada (PEC). O curso será ministrado pela advogada e ex-secretária geral da Jucesc, Fabiana Everling de Freitas, e incluirá também informações sobre a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli).
De acordo com o presidente da Jucesc, Saulo Sperotto, a parceria com as entidades contábeis é fundamental para resolver os problemas verificados na operacionalização do Regin. “A solução passa pelo investimento em uma nova versão do Sistema, que permitiria oferecer novos serviços on-line. Nesse ambiente, os contadores teriam condições de fazer pela internet correções em processos que ficam em diligências, reduzindo pela metade o nosso retrabalho”, disse. Hoje, o número de exigências/mês chega a cinco mil.
Para os presidentes das entidades contábeis, a reunião da Jucesc foi bastante produtiva e deve ser a primeira de uma série, que será realizada com o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho do profissional no que se refere aos processos de criação, alteração e baixa de empresas.
* por Márcia Quartiero, assessora de imprensa do CRCSC
Comentários
Rudimar Back Defreyn · 2 dias atrás
O problema do REGIN esta atrelada quase que em sua totalidade as PREFEITURAS. Em Joinville é uma vergonha, leva-se em média de 60 a 90 dias para se encerrar uma processo de abertura por entraves e falta de comunicação do sistema e dos órgãos envolvidos. Não se pode imprimir uma taxa se quer pelo sistema, solicitam documentos após o registro pela Jucesc, então pergunta-se - onde esta a integração?? O processo de vistorias do municipio é um piada, coisas absurdas permeiam os processos, excesso de burrocracia, lentidão extrema, falta de estrutura de pessoal entre muitos outros. Outra pouca vergonha na maior cidade do estado e 3ª do SUL, é que ainda temos que nos render a malotes enviados a Fpolis, pessoal, estamos em 2012!!!!! Quando teremos uma estrutura descente de atendimento???
Júnior · 2 dias atrás
O processo de abertura empresarial se tornou muito mais demorado devido ao REGIN. A burocracia na abertura empresarial se acentuou muito devido ao REGIN.
Resumindo, escritórios contábeis tem muito mais trabalho e incômodo quando um processo de alteração ou constituição tem que ser via REGIN.
De acordo com o presidente da JUCESC, todo o trabalho que hoje é efetuado pela junta comercial, estará sendo transferida para escritórios contábeis, conforme a cláusula 4ª. "...reduzindo o nosso trabalho...", onde "nosso = JUCESC".
A Prefeitura Municipal de Itajaí exige que seja feita uma viabilidade exclusiva, tendo o escritório contábil além de efetuar a viabilidade online via REGIN, ter que efetuar outra viabilidade via "CANETA BIC" em suas dependências. Este procedimento exclusivo desta Prefeitura é um dos motivos que torna mais moroso o deferimento do processo REGIN, sem contar a "taxa extra" que se paga à esta Prefeitura para que os fiscais dêem sequência no pedido de viabilidade via balcão.
REGIN é uma fraude.
Fonte: http://www.portalcontabilsc.com.br/v2/?call=conteudo&id=8526