segunda-feira, 24 de setembro de 2012

EMPRESÁRIO

VOCÊ É REALMENTE UM EMPRESÁRIO ?

Por: Eduardo Fruchi

Você empresário ou tomador de decisão em sua empresa sabe das dificuldades de administrar os conflitos, problemas e soluções de nossa empresa.

Com todo o respeito aos colegas Administradores que escrevem milharem de artigos com "receitas de sucesso" aos Administradores muitas vezes ancorados em experiências pessoais e seus ambientes.

O fato é que cada empresa tem seu "mundo particular", suas variantes e constantes e uma agravante, a personalidade do decisor. As características pessoais do decisor como auto iniciativa, auto motivação, ética, equilíbrio emocional etc., não se aprende na escola, portanto muitos "empresários" que na realidade não são "empresários", mas sim capitalistas que investiram num negócio próprio mas não sabem administrar apenas "tocam" seus negócios.

O empreendedor ou empresário já nasce com determinadas habilidades pessoais que serão aperfeiçoadas ao longo dos anos. Ao longo de minha carreira conheci muitos "empresários" com total descontrole emocional, falta de ética, falta de iniciativa etc., que resultou na estagnação da empresa e seus resultados.

Em resumo: Os artigos são realmente muito importante desde que "caiam" em mãos competentes para pô-los em prática ou serem aproveitados em parte mas tornam-se totalmente inúteis nas mãos daqueles "empresários virtuais" que "tocam" seus negócios fechados em seus mundos sem habilidades pessoais para aproveitá-los.

Fonte: Administradores.com.br.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

CONSCIÊNCIA ADMINISTRATIVA

PARE DE ROUBAR SUA EMPRESA!
Por Renan Kaminski

Vou lhe contar uma história.
Uma história daquelas que só acontecem com os outros, sabe?
Era uma vez um empresário de uma pequena empresa que já existia há um tempo considerável. E este empresário diz que até hoje praticamente nunca recebeu salário! É isso mesmo! Ele afirma pra quem quiser ouvir, que trabalha, trabalha e trabalha e não vê a cor do dinheiro! Aí você pode pensar: “Esse cara está louco!”, “Desista do negócio!”, “Isso é impossível”, entre outros pensamentos comuns.

Mas quando analisamos com um pouco mais de calma começamos a ver o que acontece de verdade:

- O empresário realmente não retira um pró-labore fixo, fazendo, às vezes, eventuais e pequenas retiradas de dinheiro da empresa

- No controle de caixa, quando existe, consta como pró-labore apenas essas eventuais retiradas de dinheiro

Aí você se pergunta: Como este sujeito paga as contas? Vive tudo nas costas da família?

Talvez, mas não! O empresário, muito malandrão, traz todas as suas contas de casa e paga dentro da empresa! Chegou a conta de luz, paga com o dinheiro da empresa. Chegou o condomínio, conta da empresa. Foi no supermercado, cartão da empresa.

Esta é a terceira característica comum:

- Todas as contas pessoais do sócio são pagas pela empresa.

POR QUE VOCÊ ACHA QUE SUA EMPRESA TEM DE PAGAR AS SUAS CONTAS PESSOAIS?

Voltando a história do nosso amigo empresário, ele realmente não retirava muito dinheiro da empresa, mas em compensação trazia todas as contas de casa para serem pagas pelas contas da empresa.

Mas isso não é o equivalente ao salário dele, não?

Claro que sim! Em um cliente que prestamos consultoria e que tinha um caso exatamente igual a esse, tinha mês que o empresário tirava de salário (através das contas que a empresa pagava) de R$5 mil, às vezes de R$8 mil, chegando a R$10 mil só no período que trabalhamos com ele!

Mas ele muito malandro achava que isso não era salário!

Pense o seguinte: se o seu funcionário viesse pedir um aumento porque quer comprar um presente bacana pra esposa, você daria o aumento? É claro que não! Mas só porque você é o dono da empresa você pode receber esse dinheiro extra?

Você precisa separar o dinheiro da empresa do seu dinheiro pessoal!

 
PARE DE LEVAR SUA EMPRESA À FALÊNCIA!

Veja o que acontece quando você não retira um pró-labore normal:

1. Sua motivação e eficiência caem: você trabalha achando que não recebe salário, por mais que você saiba que, sim, você recebe salário através das contas que a empresa paga, você não vê a cor desse dinheiro. E é bom ver nossa conta bancária aumentar (mesmo que por alguns dias só). Assim, obviamente sua motivação diminui!

2. A empresa fica a mercê do seu (des)controle pessoal: Como você retira o pró-labore à medida em que as contas pessoais chegam, a empresa fica à deriva do seu descontrole pessoal. Num mês você retira pouco e em outro chuta o balde porque pagou uma viagem internacional pra filha!

3. Você boicota a própria empresa! Você vive uma vida confortável, faz as compras moderadamente quando precisa, mas de outro lado sua empresa fica sem dinheiro. E se a empresa fica sem dinheiro, o negócio não vai para frente!

É preciso compreender que: dinheiro da empresa é dinheiro da empresa e o dinheiro pessoal é dinheiro pessoal!

Você precisa receber um salário fixo, assim como seus funcionários, e sobreviver com isso. Se acabar o dinheiro, te vira meu filho! Você, como sócio, deve ser tratado como um funcionário qualquer quando se refere ao salário.

Como fazer tudo isso? Esta parte você vai ter que conferir no post abaixo! Vamos mostrar várias dicas e vários casos para você separar por completo o dinheiro pessoal do dinheiro da empresa, mas guarde esta mensagem: Pare de roubar dinheiro da sua empresa!

5 dicas para você parar de pegar dinheiro da sua própria empresa

No post acima, abordamos sobre os motivos de você precisar separar o dinheiro pessoal do dinheiro da empresa. Para resumir e relembrar: quando você paga as contas pessoais pela conta da empresa ou quando fica retirando dinheiro na medida do necessário você está boicotando-a – e a si mesmo – pois as finanças da organização ficam a mercê das suas peripécias financeiras pessoais. Neste post vamos mostrar como separar o dinheiro pessoal do dinheiro da empresa.

TRATE-SE COMO UM FUNCIONÁRIO DA ORGANIZAÇÃO

A primeira coisa é entender que você é mais um funcionário da organização. Funcionário no sentido que trabalha (muito) para gerar resultados para a empresa. Assim, os interesses da empresa sempre devem falar mais alto. Se um colaborador normal pede um aumento de salário que ele não merece, ele não vai receber! Da mesma forma que você não vai receber um aumento que não mereça (se sua empresa não está muito bem financeiramente, então você ainda não merece).

Portanto, o primeiro passo é pagar o seu salário como você faz para qualquer um dos seus funcionários: valor fixo, uma vez no mês (as vezes divide-se em duas vezes) e não se fala mais nisso!

TENHA CONTAS SEPARADAS

Esta é muito óbvia, mas já vi muito empresário não fazendo. Sua empresa deve ter uma conta corrente e você, como sócio, outra. Sua empresa deve ter um cofre e você outro. A empresa deve ter uma carteira de dinheiro e você outra carteira. Estes dinheiros definitivamente não se misturam!
 
DEFINA UM SALÁRIO JUSTO

Um salário justo para você e para sua empresa. Imagine uma balança: num lado temos aquilo que você precisa ganhar para sobreviver e pagar as contas pessoais (zilhões de reais) e de outro lado temos o quanto a empresa pode pagar para você (nada). Então, o valor justo é o valor que está no meio?!

Não! Lembra-se que os interesses da empresa sempre falam mais alto? Portanto a balança sempre vai tender a favor da organização!

É simples: se sua empresa paga um salário maior do que ela pode pagar consequentemente ela tem prejuízo. Se tem prejuízo, quem injeta dinheiro pra ela se manter viva? O dono! Então de nada adianta você retirar mais dinheiro do que sua empresa pode pagar!

“Ah, mas acabou meu dinheiro e eu tenho contas pra pagar!” Problema é seu! Ninguém mandou gastar mais do que recebe! Bem vindo à realidade!

RECEBA UM SALÁRIO VARIÁVEL

O resultado financeiro da empresa é consequência da eficiência operacional de toda a equipe. Então, nada mais justo que você definir um salário variável, uma espécie de comissão, sobre os resultados atingidos.

Além de lhe dar uma folga financeira, isso vai lhe motivar a trabalhar mais e trazer mais resultados. Mas atenção! Este variável deve ser muito bem calculado no preço de venda, se não você vai parar de roubar a empresa, mas vai quebrá-la do mesmo jeito por não fazer os cálculos direito!

“A EMPRESA NÃO TEM CONDIÇÕES DE ME PAGAR O SALÁRIO DE UMA ÚNICA VEZ”

Esta é uma situação muito comum entre os empreendedores, principalmente no início da empresa. Devido ao fluxo baixo de dinheiro muitas vezes a empresa não tem caixa para pagar o salário do dono da empresa de uma única vez no início do mês. O que não é um problema para quem já aprendeu que antes de qualquer prioridade está a empresa. Você pode pagar o seu pró-labore “picadinho”. Duas vezes por mês, uma vez por semana ou até mais. Contanto que você tenha pleno controle sobre o dinheiro!

Se você precisa tirar seu salário em dez prestações durante o mês, OK. Contanto que você não ultrapasse o valor estipulado. Se seu salário é R$ 1.000,00, você vai tirar cem pila cada vez. Se é R$ 2.000,00 vai retirar R$200,00. E assim por diante.

Existem inúmeros motivos para uma empresa não dar certo. Os únicos não aceitáveis são aqueles que estão totalmente sob o seu controle. O controle e gestão do dinheiro é um deles. Então pare de roubar dinheiro da sua própria empresa e faça ela crescer!

Fonte: www.insistimento.com.br

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

EMPRESÁRIO BRASILEIRO

OU VOCÊ MUDA.. OU VAI QUEBRAR!

Você já ouviu seu líder ou patrão dizer: “Este mês vamos ter de superar nossas metas”; “Nós estamos perdendo vários negócios para a concorrência”; “Vocês vão ter de melhorar suas vendas, senão vai ter corte”...

Eu vejo empresários de vários setores reclamando da vida, do mercado, do governo, dos tributos, da taxa de juros e, principalmente, da equipe de vendas. Aos olhos do empresário, as coisas não estão indo bem, e a culpa é dos vendedores. Será?

Enquanto isso, empresários estrangeiros estão chegando aos montes no País, fazendo a lição de casa que o brasileiro não tem feito. Vamos listar apenas três das ações diferenciadas que o empresário estrangeiro tem feito no Brasil para aumentar cada vez mais a sua participação no mercado (market share):

Valorização humana – O estrangeiro investe fortemente em sua equipe de vendas. Oferece treinamentos ligados à inteligência emocional, instigando a capacidade criativa dos vendedores. Já o brasileiro oferece apenas o treinamento técnico e acha que está bom demais – quando oferece, pois alguns nem isso fazem.

Honestidade tributária – O estrangeiro paga seus impostos de produtos e serviços fielmente, e está de acordo com os órgãos fiscalizadores. Faz o mesmo com os impostos de contratação, ou seja, se o salário do vendedor for mil reais, em sua carteira profissional constará esse valor. Já grande parte dos empresários do Brasil tem aquele famoso “jeitinho brasileiro” e muitos escapam das fiscalizações e, em casos extremos, oferecem até propina aos fiscais. Quanto aos impostos de contratação, se o salário do vendedor for mil reais, já vi registro em carteira por R$ 500,00 e o restante paga-se “por fora”, para reduzir o custo da folha de pagamento.

Estoque estratégico – O estrangeiro tem a coragem de estocar. Vivemos em dias de juros razoáveis e neste exato momento uma crise faz tremer o cenário mundial, trazendo um número considerável de investidores ao Brasil – que é a bola da vez. Como esse investidor sabe que o Brasil irá consumir até 2014 mais do que consumiu em uma década, por conta dos grandes eventos que sediaremos nos próximos anos, ele estabelece estoques sem medo.

Grande parte dos empresários brasileiros não mantém estoque porque teme os efeitos e a eventual “ressaca” da crise mundial. Trabalha sujeito aos reajustes de matéria-prima, deixando seu produto cada dia mais caro. Não tem material à pronta-entrega e acaba perdendo negócios para o concorrente.

Nos dias de hoje, e certamente também no futuro, o empresário que ficar parado e não investir em seu corpo de vendas simplesmente irá perder primeiro parte de seu território, depois muitos negócios e poderá até quebrar.

Se você é empresário, vendedor ou líder em sua empresa, a pergunta que tenho é: vai ficar esperando que os estrangeiros dominem nosso mercado por completo ou irá entrar em movimento, adotando ações inovadoras, honestas e criativas para se tornar um concorrente à altura desses empresários?

Você pode levar essa linha de raciocínio para a sua empresa ou pode fingir que não a leu. A escolha, como sempre, é apenas sua.

Fonte: Por Edilson Menezes  - Revista Venda Mais - Edição 08/2012.

JOVENS EMPREENDEDORES

Empresário relata trajetória profissional para jovens empreendedores


O início da semana na ACIVA foi marcado com o 3° Encontro dos Jovens Empreendedores, na terça-feira, 18, quando os participantes ouviram a trajetória pessoal e profissional do empresário Giovani Elias - proprietário da empresa Contempla Engenharia. Há 23 anos no mercado, é a primeira no seguimento de construção de casas em concreto no Brasil a ser certificada pelo ISO9001.



Durante a conversa, Giovani relatou a sua infância, o tempo como estudante, a paixão e o sonho de ter uma construtora e o desenvolvimento da sua empresa, evidenciando os desafios e conquistas ao longo dos anos. “Não existe idade para parar de ousar. As dificuldades ao nosso redor são mínimas em comparação às possibilidades. Precisamos ter responsabilidade, disciplina, boa conduta, atitude e persistência para sermos líderes de nós mesmos”, destacou.


O próximo encontro, marcado para 02 de outubro, terá a presença do Núcleo de Jovens Empresários da ACIC e ACI apresentando as ações e projetos desempenhados. Interessados em participar devem entrar em contato pelo e-mail executivo@aciva.ararangua.net ou ligar no (48) 3522 0973. As reuniões são voltadas para capacitações, rodadas de negócios, encontros empresariais, visitação às empresas, consultorias, seminários, troca de experiências e novas oportunidades de negócios.

Fonte: i5 Comunicação Ímpar - Assessoria de Comunicação ACIVA.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

DINHEIRO EM CAIXA

SE MINHA EMPRESA DÁ LUCRO, PORQUE NÃO TENHO DINHEIRO EM CAIXA?


Por: Edivan Júnior Pommerening

De sorte, essa é uma pergunta que muitos empresários se fazem. E com muita pertinência. Se eles colocarem lado a lado a Demonstração do Resultado do Exercício e o Demonstrativo do Fluxo de Caixa de suas empresas logo perceberão que lucro não necessariamente significa dinheiro em caixa (leia-se disponível: caixa e bancos). Entretanto, algumas medidas podem ser adotadas para, ainda que parcialmente, reverter esse quadro, pois um dos “bandidos deste filme” é o regime de apuração de receitas e despesas exigido pela Legislação do Imposto de Renda.

Existem dois regimes de apuração de receitas e despesas: por caixa e por competência. Sem se ater a conceitos técnicos, basicamente, o regime de caixa é aquele em que as receitas e despesas são contabilizadas apenas no momento em que são efetivamente pagas ou recebidas. Por outro lado, o regime de competência (exigido pela Lei do IR – Regra Geral), é aquele em que as receitas e despesas são contabilizadas no momento em que acontecem, independentemente de pagamento ou recebimento.

Neste sentido, quanto mais a empresa praticar vendas a prazo, e quanto maior for esse prazo, menos dinheiro ela verá no seu caixa. Isso porque pelo regime de competência essas vendas são contabilizadas no período em que acontecem e seu saldo figurará no Balanço Patrimonial como contas a receber. As vendas a prazo pressionam o caixa, uma vez que a empresa está financiando os seus clientes e, por conseqüência, depende de dinheiro de outras fontes para fazer girar suas atividades.

Outro ponto de concentração de recursos financeiros das empresas está nos estoques. Se eles são elevados em relação as suas operações significa que o caixa está sendo pressionado, visto que a empresa teve de angariar recursos para adquiri-los. Recursos estes que, se não foram decorrentes de suas atividades, estão onerados pela remuneração do capital exigida por quem os financiou, sejam os próprios fornecedores, sejam instituições financeiras.

Os investimentos em infra-estrutura e as amortizações de financiamentos também reduzem o saldo de caixa da empresa, entretanto, não figuram na sua demonstração de resultado, acarretando em “aumento” do lucro líquido. Enquanto os investimentos aumentam o saldo do Imobilizado da empresa, no Balanço Patrimonial, as amortizações de financiamentos diminuem empréstimos e financiamentos a pagar.

O efeito contrário acontece com a depreciação da estrutura física da empresa, por exemplo. Ela diminui o lucro, pois é subtraída das receitas, porém, como a depreciação é um custo que não requer desembolso financeiro, acaba por não figurar no Demonstrativo do Fluxo de Caixa e, sendo assim, é dinheiro que sobra no caixa da empresa. Embora chegará o dia em que essa estrutura física estará acometida de obsolescência, na maioria das vezes por fatores tecnológicos, e aí o empresário terá de atualizá-la.

Portanto, respondendo a pergunta que muitos empresários se fazem e que foi posta como título deste artigo, se a empresa dá lucro, mas não tem dinheiro em caixa, é muito provável que boa parte deste dinheiro esteja nas mãos dos clientes que compraram a prazo, nos armazéns e depósitos em forma de estoques, na máquina nova que foi paga com dinheiro do caixa, etc. Diante disso, toda a estratégia adotada pela empresa dever ser precedida de um estudo sobre a pressão que ela fará sobre o seu caixa.

Ter dinheiro em caixa permite ao empresário garantir o giro normal das atividades da sua empresa, principalmente em épocas de crise, onde os recursos financeiros são escassos e carregados de taxas de risco. Empresas com dinheiro em caixa tem maior poder de barganha e conseguem especular no mercado visando sua sustentabilidade. Elas podem se valer desta posição para auferir vantagens na compra de um concorrente, na aquisição de lotes de matérias-primas com preços atraentes, etc.

Neste contexto, conclui-se que para ter um caixa volumoso, os empresários precisam otimizar seu ciclo financeiro, reduzindo o prazo para recebimento das vendas, aumentando o prazo para pagamento de fornecedores, aumentando o giro dos seus estoques e fazendo investimentos com capital de terceiros para pagamento a longo prazo. Quanto maior o ciclo financeiro da empresa, maior o risco nas crises e maior a necessidade de capital de giro.

Edivan Júnior Pommerening é Auditor Interno da Cooperalfa de Chapecó-SC. Pós-graduado em Gestão Estratégica Empresarial.

Fonte: Informativo Eletrônico Proágil - Enviada pelo Autor.

AS NOVAS EMPRESAS

UM NOVO SISTEMA PARA AS NOVAS EMPRESAS DE UMA NOVA ERA

Por: Renan Carvalho

Nos dias de hoje, se o mundo dos negócios pudesse resumir seus desafios a uma só palavra, a palavra seria pessoas. Lidar com os "funcionários" tem sido o maior dilema das empresas no momento. O que fazer para retê-los? O que fazer para estejam comprometidos ? O que fazer para que tenham iniciativa e responsabilidade ?
Segundo pesquisa do Dieese em 2011, o índice de rotatividade no Brasil chegou a 54%. Isso representa mais da metade da força de trabalho do país mudando de emprego em um ano. E outra pesquisa da Catho Online mostrou que, em 2011, o tempo médio que um executivo ficou em uma empresa foi de 2 anos e 3 meses. Ainda mais alarmante é o fato dos especialistas de RH já estarem considerando isso uma tendência normal. Ou seja, as empresas que se preparem para lidar com esta rotatividade porque a tendência é só piorar.

Uma análise rápida nos permite chegar à seguinte conclusão: se uma pessoa sai do emprego ou é demitida, salvo raras exceções, é porque alguém está infeliz – ou a pessoa está infeliz com a empresa, ou a empresa está infeliz com a pessoa. Se ambos estivessem felizes um com o outro, não haveria motivos para quebra do vínculo. De fato, índices de rotatividade crescentes a cada ano significa que o ambiente de trabalho está se tornando cada vez mais, um ambiente ruim. Um ambiente onde as pessoas estão infelizes porque as empresas não são como elas gostariam que fossem, e onde os empresários são infelizes porque as pessoas não são como eles gostariam que fossem.

Em meus quase vinte anos de observação e interação com as pessoas de todos os níveis hierárquicos em dezenas de empresas, pude identificar que as causas da infelicidade das pessoas estão relacionadas a inúmeros fatores como por exemplo: ter que lidar com incoerências, vontades e vaidades de chefes, burocracias, disputas de poder, pressão e injustiças. Já a causa da infelicidade dos empresários se resume à falta de compromisso das pessoas.

Este cenário piora quando falamos de micro e pequenas empresas que ainda não possuem um horizonte de carreira claro para as pessoas. Além das dificuldades normais, estas empresas ainda são consideradas trampolins para que as pessoas possam ir para uma empresa maior.

As causas deste problema crônico de pessoas estão diretamente ligadas ao modelo de administração vigente no mundo empresarial, que se encontra em franca decadência. Este mesmo modelo de administração que é ensinado pelas universidades, vendido pelas consultorias e utilizado pela imensa maioria das empresas no Brasil. Um modelo que já possui mais de 100 anos. Desde que foi criado já se passaram 4 gerações, o mundo se transformou completamente, a mais de 20 anos entrou na era digital onde as pessoas passaram a conseguir acesso toda e qualquer informação que desejam conquistando poder de escolha, poder de conhecimento, poder de decisão. Apesar de tudo isso as empresas continuam se organizando e administrando pessoas da mesma forma que faziam nas décadas de 1910 e 1920.

Alguns podem argumentar que não, que a administração se modernizou, que existem muitas ferramentas novas sendo aplicadas e utilizadas pelas empresas. É, até que existem... Só que todas as ferramentas da administração funcionam como se fossem softwares de computador. Elas podem ser novíssimas, porém estão rodando sobre um sistema operacional antigo e ultrapassado. É como se até hoje estivéssemos desenvolvendo novos softwares para operar no antigo DOS. Na verdade o modelo da administração é um sistema operacional. Este sistema é composto por um conjunto de regras, ou premissas, que definem para senso comum como uma empresa deve operar. Estas premissas foram delineadas no início do século passado por Taylor, Fayol e Sloan, e constituem, até hoje, a base para a imensa maioria das ferramentas adotadas pela administração como Organogramas, Cargos e Salários, Planejamento Estratégico, Orçamento, Avaliações de Desempenho, Gestão de Pessoas, Gestão de Processos, Contratos de Resultado, Bônus e Incentivos(PPRs) etc...São sete as premissas que definem este sistema operacional da administração:

Propósito: empresas existem para aumentar a riqueza de seus donos (ou maximizar retorno para os acionistas).

Estrutura: empresas devem ter uma hierarquia vertical (representada graficamente por um organograma) onde a pessoa mais importante é o dono.

Funcionamento: empresas funcionam como máquinas, com processos super-especializados, medição numérica e causa e efeito linear.

Pessoas: pessoas nas empresas são "recursos humanos", ou peças que precisam se encaixar nas funções ou nos processos pré-definidos para a máquina.

Motivação: é externa, pessoas são motivadas por incentivos financeiros ou pela ameaça de perda dos mesmos.

Crescimento: crescimento pode ser planejado, ou seja, o tamanho da máquina pode ser definido, calculado e desenhado de acordo com o desejo dos acionistas e disponibilidade de recursos.

Liderança: liderar é gerir, e o gestor é escolhido por um superior hierárquico para garantir que a máquina funcione como planejado e gere os resultados esperados.

Estas premissas são interligadas como engrenagens e, quando inseridas no contexto de uma empresa, além de enquadrar as pessoas na condição de "recursos humanos" manipuláveis de acordo com o desejo de crescimento financeiro do dono, mecanizam o relacionamento entre estas pessoas tornando-os frios, hierárquicos e burocráticos. Ora, se as pessoas hoje possuem cada vez mais poder por terem acesso a informações, como podem estar felizes e satisfeitas quando são submetidas a premissas como estas ?

Elas não podem. Este modelo repele as pessoas. Por isso já está passando da hora de surgir um novo Sistema Operacional que permita às empresas se organizarem de maneira mais eficiente e sustentável, de acordo com as características do mundo atual. Este sistema operacional já existe. Nasceu dentro de empresas que, em algum momento de sua existência, rejeitaram o modelo da administração, e resolveram se organizar de maneira totalmente diferente. Toyota, Google, Southwest Airlines e a brasileira Semco são algumas destas empresas. Empresas que operam sob as seguintes premissas:

Propósito: empresas existem para gerar valor para a humanidade de maneira equilibrada e sustentável.

Estrutura: Empresas são conjuntos de times, células ou pessoas que se interagem horizontalmente visando gerar valor para o mercado.

Funcionamento: Empresa funcionam como organismos vivos, são adaptáveis e não lineares, ou seja, as partes devem conter o todo e o todo nunca é igual à soma das partes.

Pessoas: Pessoas são pessoas. Indivíduos com emoções e experiências altamente relevantes para o bom desempenho do sistema.

Motivação: É interna, pessoas são naturalmente auto-motivadas desde que trabalhem com autonomia, em ambiente que estimula o auto-aprimoramento, e movidas por uma causa nobre.

Crescimento: Crescimento é natural e é conseqüência do reconhecimento pelo valor entregue ao mercado. Organismos vivos crescem por si só, é necessário cultivar o ambiente para isso.

Liderança: O líder é escolhido pela equipe por ser sua maior referência, por ser aquele que demonstra maior paixão pelo propósito e pelas atividades das pessoas.

Estas são as sete premissas do sistema operacional que chamamos de Orgânico. Um sistema sustentável porque atrai as pessoas, porque reconhece o poder das pessoas, porque está focado na geração de valor equilibrado para todas as pessoas sem privilegiar ninguém. Um sistema que humaniza novamente as relações, que transforma trabalho em lazer, ser humano em atleta e equipes em times. Todos auto-motivados por estarem buscando excelência, com autonomia e se dedicando a um propósito nobre de entregar valor para humanidade.

O desafio de construir uma empresa Orgânica é um desafio único e exclusivo do empreendedor. Um líder que procura se aprofundar no conhecimento sobre o sistema orgânico e suas premissas até desenvolver plena convicção de sua viabilidade e eficácia terá avançado dois terços do caminho. O terço restante vem de atitudes condizentes e da educação da equipe.

Querem começar já? Comecem a ler estudiosos do assunto como Edward Deming, Peter Senge, Ricardo Semler e Niels Pflaeging. Leiam sobre a Toyota, sobre a Southwest Airlines, sobre o Google. Leiam O2 - Organizações Orgânicas, o livro que quebra o paradigma das sete premissas.

Precisamos começar a construir organizações onde as pessoas trabalham felizes, e onde o resultado seja conseqüência disso.

Fonte: Administradores.com.br.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

AÇÕES ILÍCITAS

AÇÕES ILÍCITAS PODEM OCASIONAR MUDANÇA DE DOMICÍLIO JURÍDICO/FISCAL


Por: Elenito Elias da Costa

Atualmente temos ouvido falar muito em GESTÃO FRAUDULENTA, LAVAGEM DE DINHEIRO (Lei 12.683/2012), ERRO, DOLO e INCONSISTÊNCIA CONTÁBIL, e me preocupa a limitação de determinados profissionais que não tiveram o cuidado de estabelecer um estudo mais prolixo em sincronia racional desses eventos no uso prático laboral de sua atividade econômica.

Sabemos que profissionais, gestores, empreendedores e demais, buscam gerenciar o patrimônio empresarial de modalidade mais lícita possível, evitando oferecerem RISCO a esse patrimônio, o que na maioria de suas decisões devem fazer uso de sua capacitação e qualificação a fim de minorar citados RISCOS.

Obstante aos fatos, sabemos que a maioria desses profissionais precisam se reciclar o mais urgente possível, para que possam agregar valor á gestão empresarial, tendo em vista estarmos numa economia globalizada, adequação internacional dos princípios que norteiam a contabilidade brasileira, as inovações tecnológicas tributárias, diante dos eventos sócios esportivos econômicos que nos avizinham, e demais, merecendo uma atenção especial.

Alheio á essas varáveis intrínsecas, nos deparamos com outras variáveis extrínsecas que nebulam o mercado econômico com suas oscilações, volatilidades derivativas das crises, financeira e europeia, e a mais gritante que nos circunda a do crédito, motivada pela inadimplência oriunda do cartão de crédito e similares.

Não devemos esperar nenhum fato milagroso do governo e nem tão pouco do mercado existente, mas devemos, sim, nos focar em nosso planejamento estratégico sustentável embasado numa diagnóstico empresarial, que respire transparência e controle interno mensurado em sua contabilidade.

É bem verdade, que alguns poderão estárem dizendo que isso é impossível, mas não vejo alternativa a não ser trilhar o caminho da sensatez lícita e proba ou um caminho que poderá levar seu patrimônio, sonhos e familiares á posições não aconselháveis.

Sei também da existência daqueles que pensam que nunca o FISCO o alcançará, mas você na acha que esse abismo poderá levar a situações lúdicas, mesmo sabendo dos RISCOS.

Será que os exemplos que estamos passando motivados por escândalos, tais como mensalão, operação a, b, c, e demais, devidamente apurados pelo MP e Polícia Federal, só pegam os grandes e pelo fato de você ser pequeno, isso jamais lhe acontecerá.

Fico altamente preocupado com o pífio nível de informação, capacitação e qualificação que norteiam alguns profissionais e me assustam alguns gestores, empreendedores, empresários, que procedem a atos e fatos em sua gestão de fácil comprovação quanto á sua licitude, pois sua infantilidade lhe é flagrante.

Na maioria de suas ações expõem seus assessores, consultores, contadores, auditores e demais profissionais á situações vexatórias e devem, citados profissionais responder por sua inépcia, negligência ou imperícia de modalidade civil, pena e criminalmente.

Muitos não chegam a perceber ilícito por sua limitação, derivada de sua formação profissional, mas mesmo assim fica difícil sua justificativa diante de um cenário jurídico, com sua assinatura, às vezes como responsável técnico.

Como alegar qualquer justificativa plausível que corrobore com sua inocência?

Lamento aqui levantar o teor desse artigo, pois o mesmo é verossímil, haja vista frágil formação profissional que poderá sofrer a mudança explicitada no título desse artigo.

Declino-me a pedir desculpas pelas fortes expressões aqui expostas, mas escrevo para elevar a sua capacitação e qualificação buscando contribuir com sua formação profissional e quiçá possa agregar valor a sua labor.

Sua contabilidade quando exercida por profissional, poderá evitar RISCO empresarial, buscando alternativa salutar para sua empresa e sua liberdade, só depende de sua ação.

A pirotecnia lúdica não nébula a veracidade dos fatos exarados em sua contabilidade, aonde mais dia ou menos a realidade virá á tona.

A exposição do patrimônio empresarial está verdadeiramente passível de transparência e de controle interno, quaisquer ações néscias são facilmente identificáveis.

Mas não se preocupe, caso esteja passando por esse hiato, entre entendimento dos meus artigos e livros, e a ação corretiva que exponha licitude não se aborreça, pois caso seja o escolhido poderá residir, estudar, e se alimentar gratuitamente pelo governo, mas sem liberdade.

E, lembre-se, segundo informações o auxílio-reclusão é maior que o salário mínimo do trabalhador, mesmo assim não parece vantajoso.

Mas, caso deseje trilhar caminhos virtuosos com futuro promissor, retorne a academia o mais breve possível.

Fonte: Enviado pelo autor(a) - Disponível em: Contadores.cnt.br - Artigos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

NOME DA EMPRESA

O NOME DA SUA EMPRESA PODE SER A ALMA DO SEU NEGÓCIO


Por: Edilaine Felix

Qual o nome mais apropriado para uma empresa? Assim que pensar em abrir um negócio, é bom estudar se o nome escolhido não é impróprio em seu País, e até mesmo ofensivo para qualquer outra comunidade global.

A construção de um nome ou marcar deve ser discutido a partir de um a abordagem considerando aspectos culturais da organização. “O nome e a marca é a reprodução da personalidade do negócio”, diz Milena Seabra, diretora de Comunicação e Relacionamento do GRPCOM - Grupo Paranaense de Comunicação.

“O nome deve remeter e transparecer situações positivas do produto e da empresa”, diz o professor de Gestão de Marcas e Marketing estratégico dos cursos de Graduação e Pós Graduação da ESPM, Marcos Bedendo. Para ele existem quatro itens básicos para a escolha de um nome e da marca: simples de guardar, fácil de pronunciar, seja curto e sonoro.

Falem bem ou falem mal

Na Índia um comerciante inaugurou uma loja de roupas com o nome “Hitler” e denunciado pela comunidade local. Segundo o proprietário ele não tinha conhecimento do nome, mas até a suástica foi colocado no espaço do pingo do “i” no nome.

O professor da Faculdade de Publicidade e Propaganda da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), Silvio Sato, destaca que muitos casos podem ser avaliados como estratégico, a famosa premissa de “falem bem ou falem mal, mas falem de mim”.

Exemplos não faltam no mercado. O professor da Faap destaca as operadoras de telefonia, com marcas que traduzem irreverência, com nomes curtos fáceis e informais. Por sua vez, o professor da ESPM lembra o nome Gol, a marca do veículo da Volkswagen e a companhia aérea, segundo ele, é um nome simples, bem associado a cultura brasileira.

Nome e marca são elementos permanentes que definem a identidade do negócio. Sato, da Faap, observa que é preciso avaliar o potencial do significado desse nome para saber quais conotações e famílias de nomes melhor descrevem o produto. “Esse nome pode ser descritível, simbólico, sofisticado”, diz.

Estratégia

A diretora do GRPCOM, conta que o grupo passou por esse processo de identificação no ano de 2010, quando adotou o nome atual. Segundo Milena, quando a rede foi lançada no ano 2000 fazia sentido ser chamada de Rede Paraense de Comunicação, no entanto, com o passar do tempo, o grupo, que compõem redes de TV, jornais, portal de notícias e rádios, passou a ser conhecido somente pelo canal de TV e foi então que começou o processo de reposicionamento do nome e da marca.

“A TV era mais forte e não vinculava a RPC com a holding”, diz. A companhia trabalhou por dois anos, traduzindo os valores do grupo para posicionar o seu nome. Milena explica que este é um trabalho muito “profissional”, levando em conta um conjunto de fatores que juntos traduzem o negócio .

Mergulhar na estratégia, conhecer os valores e a missão da empresa, qual o posicionamento adotado no mercado, para então chegar a um nome e por fim a logotipia. Esse processo é a somatória de cores, tipologia, letras, um estudo para traduzir a força de um nome no mercado.

Aspectos culturais

Também é preciso levar em consideração a facilidade da pronúncia. O professor da Faap lembra exemplos de empresas que percebendo uma dificuldade simplificaram a pronúncia ao chegar ao Brasil, como a Procter & Gamble, que adotou as iniciais P&G, a marca de cerveja Budweiser, que por aqui é carinhosamente conhecida como “Bud”.

Outro exemplo lembrado pelo professor é da montadora chinesa Chana. O empresário também deve pensar nas barreiras culturais ao buscar um nome. É difícil pensar em uma marca global, que não esbarre em questões locais e nos diferentes significados. O nome escolhido para o negócio deve traduzir a essência da empresa. “A marca é uma promessa com uma série de significados”.

Outro fator apontado pelo professor da ESPM é a escolha de nomes que permitem posicionar a própria empresa. Entre os exemplos ele cita o Bom Ar e a esponja de aço Bom Bril (que significa bom brilho). “A escolha do nome deve trazer certo sentido ao produto”, finaliza.

Fonte: InfoMoney

EMPRESAS INATIVAS

MANTER EMPRESAS INATIVAS PODE RESULTAR EM PENALIDADES


Por: Welinton Mota

O empreendedorismo está em alta, o que faz com que apareçam muitos novos empresários. Entretanto, como muitas vezes os negócios não ocorrem conforme planejado, é crescente o número de empresas inativas no Brasil. Dados de 2011 apontam que o Brasil possui mais de três milhões de empresas inativas.

Esta situação se dá pelos mais diversos motivos, dentre os quais se destacam a dificuldade e burocracia para fechar um negócio. Contudo, um alerta que sempre faço é que quando um contribuinte mantém sua empresa nesta situação está exposto a uma série de riscos, principalmente por não cumprir obrigações acessórias.

O erro mais comum são essas empresas não entregarem as chamadas obrigações acessórias. As empresas inativas estão "dispensadas" da entrega mensal da DCTF, do DACON e da GFIP, desde que se mantenham nessa situação (inativa) durante todo o ano-calendário. Por outro lado, não está dispensada da entrega da DIPJ-Inativa. Considera-se que a pessoa jurídica está inativa a partir do mês em que não realizar qualquer atividade operacional, não operacional, patrimonial ou financeira, inclusive aplicação no mercado financeiro ou de capitais. O pagamento de tributo relativo aos anos-calendário anteriores e de multa pelo descumprimento de obrigação acessória não descaracterizam a pessoa jurídica como inativa no ano-calendário.

São frequentes as procuras por consultorias de pessoas que foram punidas por esses erros. Para se ter uma ideia, são muitas as multas que uma empresa de prestação de serviços está sujeita, caso deixe de apresentar suas obrigações fiscais.

Assim, levantei as principais obrigações que o contribuinte deve entregar e a consequência de não o fazer: a Declaração de Créditos e Débitos de Tributos Federais (DCTF) mensal, que tem o prazo de entrega até o 15º dia útil do segundo mês seguinte ao de referência. Neste caso, a multa pela falta de entrega ou entrega após o prazo é 2% ao mês ou fração de mês, sobre o total dos impostos e contribuições informados na DCTF, ainda que integralmente pagos, limitada a 20%; tratando-se de pessoa jurídica inativa, a multa mínima é de R$ 200,00;

Outro documento que é frequente que se esqueça a entrega é a Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais Pis/Cofins (Dacon) mensal, para esta o prazo de entrega é até o quinto dia útil do segundo mês seguinte ao de referência (as empresas inativas estão dispensadas) e a multa pela falta de entrega ou entrega após o prazo também é de 2% ao mês ou fração de mês, sobre o total dos impostos e contribuições informados na DCTF, ainda que integralmente pagos, limitada a 20%. Sendo a multa mínima é de R$ 200,00;

Já a Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) anual “inativa” tem prazo de entrega até 31 de Março do ano seguinte e as multas seguem os parâmetros acima. Bem como a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) mensal que tem prazo de entrega até o dia 7 do mês seguinte

Além das multas acima, há inúmeras outras específicas para determinados tipos de operações. E é importante reforçar que as empresas do Simples Nacional estão dispensadas da entrega mensal da DCTF e do DACON.

Esses são apenas alguns dos exemplos que acredito que seja interessante informar. Outro grave ponto que observo é que como as pessoas não se lembraram de enviar essas obrigações, também esquecem de pagar as multas o que tem um efeito arrasador nas finanças, pois, quando se dão conta, ou os valores são muito altos ou já estão na dívida ativa.

Em síntese, a lei tem efeito contra todos. Aquele que não cumprir as exigências da legislação tributária estará sujeito às penalidades acima. O alerta que se faz é no sentido de que o empresário mantenha suas obrigações fiscais em dia para não ter surpresas desagradáveis, isto é, para não ficar compelido a pagar as pesadas multas previstas na legislação.

Também é interessante fazer uma análise para avaliar se realmente é relevante manter a empresa inativa, muitas vezes recomendo que encerrasse a mesma, mas para isso também é necessário arcar com custos, mas estes ocorrerão apenas uma vez. Uma questão que vem a tona nesta questão é o despreparo que muitas pessoas possuem, o que leva a se aventurar na área do empreendedorismo. Contudo, mais grave é a necessidade da desburocratização dos entes governamentais. Com isso, se possibilitaria que milhões e empresas inativas encerrassem adequadamente seus trabalhos.

Welinton Mota é advogado, diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil.

Fonte: Revista Consultor Jurídico

terça-feira, 4 de setembro de 2012

FGTS

VENCE DIA 6 DE SETEMBRO O PRAZO PARA RECOLHIMENTO

No dia 6-9 (quinta-feira), vence o prazo para recolhimento, sem acréscimo, do FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Está obrigado ao recolhimento todo empregador, urbano ou rural. O empregador doméstico, quando tiver optado, também fica obrigado ao recolhimento.

O fato gerador do recolhimento é a remuneração do mês de agosto/2012.

Na ausência de fato gerador (sem movimento) das contribuições para o FGTS e para a Previdência Social, o arquivo Sefip deve ser transmitido para a primeira competência da ausência de informações, sendo dispensada a transmissão de arquivos, para as competências subsequentes, até a ocorrência de fato gerador.

Cabe ressaltar que, desde 1-7-2012, o Conectividade Social passa a ter acesso exclusivo por meio da certificação digital no padrão ICP - Brasil apenas para as empresas a partir de 11 empregados vinculados.

No caso das empresas com até 10 empregados, fica estendido até 30-6-2013 o prazo de validade dos certificados eletrônicos expedidos em disquete regulamente pela Caixa Econômica Federal.

Penalidade pelo recolhimento fora do prazo: - V. Edital da Caixa Econômica Federal divulgado no Portal COAD - Menu OBRIGAÇÕES - Seção de Recolhimento em Atraso.

Fonte: Coad.